Modernização de hino é marco na história cultural de Igrejinha

Registro da gravação da Orquestra de Câmara Paranhana. Foto: Reprodução

Igrejinha – Na última semana, o relatório oficial do projeto de renovação do hino de Igrejinha foi entregue para a biblioteca Gustavo Adolfo Koetz. O gesto foi feito pelo maestro João Borba, que foi o responsável por dirigir a regravação. “Este documento é um presente que eu dei. Ali estão as informações de como aconteceram os trabalhos, quem participou das gravações, justificativas, e também as partituras. Agora, ficará disponível para a comunidade em geral”, explica. A nova versão do hino foi apresentada pela primeira vez em junho deste ano, em reunião solene realizada na Câmara de Vereadores para comemorar os 55 anos de emancipação política da cidade.

Sobre a modernização do arranjo, Borba explica que “a proposta era envolver grupos da região sem alterar os parâmetros originais do hino, como tonalidade, andamento e letra, o que é uma forma de reconhecer os autores.” Desta forma, o projeto contou com a participação de componentes do Coral Municipal de Igrejinha, da Blaskapelle, da Banda Municipal de Igrejinha e da Orquestra de Câmara do Paranhana. “Para mim foi uma grande honra poder dirigir este trabalho. Fiquei muito feliz como cidadão por contribuir para a cidade. É muito válido valorizar o trabalho dos músicos profissionais da região”, comemora o maestro.

Nova versão do hino é disponibilizada em plataformas digitais para facilitar acesso. Clique aqui para acessar.

Harmonia entre os poderes

A gravação do novo arranjo foi viabilizada através de recursos economizados pela Câmara de Vereadores no ano de 2018. Presidente do legislativo na época, Juliano Müller explica que renovar o hino e disponibilizá-lo para a comunidade era um desafio pessoal. “Não é apenas uma renovação, mas também uma nova forma de disponibilidade do hino. Meu objetivo era fazer com que se tornasse um símbolo efetivamente do município”, destaca. Embora o legislativo não tenha autonomia para direcionar os recursos “extras”, o Executivo se dispôs a aplicar esse valor onde fosse indicado.