Ex-prefeitos de Parobé serão ouvidos em CPI na segunda-feira

Por Matheus de Oliveira

Parobé – Está marcada para a próxima segunda-feira (24), a oitiva dos ex-prefeitos Moacir Jagucheski (Cidadania), Irton Feller (MDB) e Maria Eliane Nunes (MDB) na CPI que investiga o suposto sumiço de R$ 588 mil do caixa do Município. Além dos ex-mandatários, o atual gestor Diego Picucha (PDT) também foi convocado. Instaurada em 15 de maio, a comissão já ouviu representantes da empresa de auditoria, que constatou as inconformidades, e servidores do controle interno da Prefeitura.
A demora no andamento da investigação foi motivo de recente polêmica no Legislativo. De um lado, os vereadores Eneas Rodrigues (PSB), relator da CPI, e Moacir Jagucheski questionam a celeridade nos trabalhos e o cancelamento das oitivas dos prefeitos marcadas anteriormente; do outro, o líder do governo na Câmara, Dari da Silva (PL), sustenta que há necessidade de nova composição dos blocos e, consequentemente, nova composição da CPI.

Dentro do cronograma

De acordo com a assessoria jurídica do Legislativo, todo o processo de apuração das denúncias está de acordo com as determinações do regimento da Casa, além dos protocolos e cronogramas estabelecidos pela comissão. “Nós optamos por aguardar o envio de materiais que solicitamos ao Executivo”, explica o presidente da CPI, Gilberto Gomes (Rep).

Composição dos blocos

A composição dos blocos que representam as forças políticas do parlamento e indicam membros para as CPIs ficou desequilibrada após a janela partidária de março, em que oito parlamentares trocaram de sigla. O vereador Gilberto Gomes observa que já foi emitido parecer jurídico para que os blocos fossem refeitos, mas não houve indicação de troca nos membros da CPI do cofre. “De oficial, não tem nada para nós sobre a necessidade de trocar os membros da CPI. Enquanto não tiver notificação por parte do jurídico ou da presidente, permanece a mesma comissão”, explica.