Em 2019, câmaras do Paranhana gastaram menos de R$ 30 mil entre restituições e diárias

Gasto total entre as Câmaras Municipais foi de R$ 29.790 Foto: Matheus Oliveira

Região – Conhecido popularmente por ser utilizado de forma abusiva, principalmente por políticos e seus assessores, o benefício de diárias e restituições a servidores e vereadores não representou grandes rombos no orçamento das Câmaras Municipais no Vale do Paranhana. O levantamento feito pela reportagem apurou que Rolante desponta com o maior gasto: foram R$ 14.098,00 utilizados com diárias entre janeiro e dezembro deste ano. Somando os valores utilizados por todas as outras câmaras da região, chega-se quase ao mesmo resultado do que o Legislativo do município gastou sozinho.

Em seguida, está o parlamento de Riozinho, que até a última semana utilizou R$ 9.824,50 em diárias. Igrejinha ocupa a terceira posição no ranking, com um gasto de R$ 2.968,48. O Legislativo igrejinhense não tem política de diárias, mas trabalha com restituição. Ou seja, há reposição apenas dos valores gastos pelos servidores ou vereadores, desde que estejam a serviço da câmara e apresentem nota fiscal. Na lógica das diárias, há um valor específico repassado, independentemente de quanto foi gasto. As informações são do portal da transparência.

Sem o benefício em Três Coroas

Em Taquara, o gasto foi de R$ 2.300,00. O recurso foi utilizado apenas pelos servidores da casa. A combinação interna era de que os parlamentares não utilizassem diárias – o que foi cumprido por todos. Já Parobé surpreende com um gasto total de apenas R$ 600. Em Três Coroas, nenhum centavo foi utilizado para cobrir despesas de servidores ou vereadores. Conforme informações da casa, cada um tira do próprio bolso o dinheiro quando há custo com passagens ou alimentação. Eleito presidente da Câmara para o próximo ano, Pedro Farencena (PT) afirma que, embora a câmara passe a ter um contador a partir de janeiro, não se projeta nenhuma novidade neste sentido.