Economia é a palavra da vez na gestão de Sirlei Silveira

Foto: Arquivo/JR

Taquara – Com menos de um mês de mandato, a prefeita Sirlei Silveira já acumula uma série de ações que convergem em um ponto: economia de recursos públicos. Revisão de aluguéis e contratos com prestadores de serviços, além de abrir mão de carro oficial, são itens que compõem o pacote de medidas priorizadas na arrancada de 2021.

A curto prazo, a expectativa é de que o gasto com aluguéis caia para a metade. “Temos uma despesa anual estimada em R$ 700 mil. Dentro do que projetamos cortar, vamos economizar metade”, diz o secretário de Administração, Orçamento e Desenvolvimento Econômico, Jefferson Allan Müller. A meta, conforme Müller, é de aluguel zero. “Temos muita clareza do caminho que estamos tomando”, acrescenta.

Dentro deste objetivo da administração pode-se elencar a troca de local do arquivo público, situado em um prédio locado por R$ 1,2 mil ao mês; a mudança no endereço da Secretaria de Obras, que representa economia de R$ 9,8 mil mensais; e a reinauguração do novo Centro Covid, onde não é necessário pagar pelo toldo, que saia por R$ 1,4 mil. “Neste momento de aperto financeiro, precisamos encontrar meios de economizar os recursos para podermos, logo adiante, realizar investimentos em diferentes áreas”, salienta a prefeita.

Menos cargos de confiança e secretarias
Dentro dos 174 cargos de confiança criados por lei, cerca de 50 estão nomeados, contando secretários e procuradoria. “Estamos reestruturando toda a administração. Reduzimos o número de cargos em comissão e de secretarias, que passaram de 13 da gestão anterior para sete atualmente. Precisamos dar o exemplo a toda a comunidade de que a economicidade trará frutos em longo prazo”, diz Sirlei.

Economia de R$ 1 milhão dentro de quatro anos
Via de regra, contratos não essenciais estão sendo rescindidos, conforme Müller. Já os serviços considerados indispensáveis estão passando por revisão. A renegociação mais recente divulgada pela Prefeitura foi com o Instituto Vitória. Os valores repassados mensalmente pelo Executivo à prestação de serviços da entidade terão uma diminuição de 20%, o que representará economia de quase R$ 1 milhão em quatro anos. “Precisamos adequar nossos gastos à realidade do caixa da Prefeitura. Este acordo nos mostra que, com diálogo, respeito e responsabilidade, é possível tanto o poder público quanto credores estabelecerem união que beneficiará exclusivamente a população, pois o dinheiro será revertido para áreas essenciais”, pontua o secretário.

Apertar o cinto foi uma das maneiras encontradas pela administração para fazer frente à queda de R$ 1 milhão na arrecadação de janeiro em razão de dívidas com o INSS desde maio de 2020.