CPI para supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito Claudio já está formada

Fábio Radke
de Parobé

Foram definidos os três membros titulares da comissão de inquérito parlamentar (CPI) para investigar supostas irregularidades na gestão do ex-prefeito Cláudio Silva (PT) na área da saúde. São eles, Elario Jahn (MDB), Gilberto Gomes (PRB) e Eneas Rodrigues (MDB). Ainda não foi definido quem deles será presidente, relator e membro. Solicitada pelo grupo de vereadores composto por Jahn, Jair Bagestão (sem partido), Antônio Carlos dos Santos (PDT), Jorge Graminha (PP), Henrique dos Santos (PDT), Gomes, Marcelo Pereira (PDT) e Idamir Antônio de Morais (PSDB), a CPI quer verificar o destino do valor de R$3,8 milhões sacado das contas da Associação Beneficente de Parobé entre 2015 e 2016, na gestão do prefeito petista. Para os parlamentares, este dinheiro deveria ser utilizado especificadamente para as obras de ampliação do Hospital São Francisco de Assis. No documento protocolado pelos oito vereadores da base governista, a retirada do valor representou um prejuízo ao município de aproximadamente R$667 mil na forma de juros. Isso por que o dinheiro em conta renderia dividendos e mais recursos para ampliação da casa de saúde. O ex-prefeito, Cláudio Silva (PT) afirmou que esse assunto já foi superado e que o movimento, classificado por ele como uma Fake News, seria uma tentativa da atual administração desviar o foco.

Duas CPIS podem andar em paralelo na Câmara de
Vereadores de Parobé

Em outra CPI em andamento, supostas irregularidades no pagamento de um grupo artístico participante da Festa do Trabalhador, em maio passado, são apuradas. Os vereadores Marcelo Pereira (como presidente), Henrique dos Santos (relator) e Jorge Graminha (membro), já ouviram a secretária de Educação, Daise Aparecida dos Santos, em seus trabalhos.

Como funciona uma CPI

 

Foto: Eduarda Rocha/Câmara