Começa a se definir o cenário em Parobé para as eleições de março

Eleitores de Parobé terão de ir duas vezes às urnas em 2020. Foto: Reprodução

Parobé – Faltam poucos dias para que os eleitores de Parobé saibam quem serão os candidatos a prefeito e vice-prefeito no pleito marcado para acontecer em 8 de março. Isso porque as convenções partidárias, eventos em que os membros de uma sigla se reúnem para deliberar os nomes lançados, devem acontecer entre os dias 16 e 22 de janeiro no município. O mandato da chapa eleita será de aproximadamente dez meses, mas a disputa pode servir como termômetro para a eleição de outubro – que define prefeito, vice e vereadores até 2024.

No pleito de 2016 Diego Picucha (PDT) foi o segundo colocado, com uma pequena diferença de votos em relação ao ex-prefeito Irton Feller (MDB), o que naturalmente credencia o político como pré-candidato no município. O vereador Dari da Silva (PROS) afirma que, em conjunto com seu partido, apoia o pedetista. “Estamos trabalhando para tentar unificar a oposição”, conta. Em consonância, o parlamentar Alex Bora (PL) também torna claro o apoio: “Vamos com a mesma composição de 4 anos atrás, com Picucha.” Alex revela ainda que seu partido tem intenção de concorrer junto na chapa majoritária. Em alusão ao número do partido, a convenção do PL acontece no dia 22 de janeiro.

Ainda há indecisão entre partidos

Pré-candidato à prefeitura pelo Republicanos, Gilberto Gomes afirma que há conversas com outros partidos para definição de um vice. “Será pouco tempo para executar ações, por isso precisamos pensar no que é melhor para a cidade”, define. O vereador Moacir Jagunscheski (CID) também se credencia para disputar o cargo máximo do Executivo. “A princípio concorro a prefeito. Já fui duas vezes presidente da Câmara e prefeito interino, então tenho experiência. Se concorrer, é na cabeça da chapa; de vice, não”, projeta.

Das siglas que possuem cadeira na Câmara de Vereadores, a indefinição quanto ao quadro de coligações e nomes de pré-candidatos reside entre MDB, PT, PTB, PSDB e PP. Vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Maristela Rossato explica que “a executiva do PT já decidiu que iremos participar da eleição de março”, mas nomes serão informados após convenção. Presidente do PP, o Tenente Carlos Freitas conta que as tratativas da sigla são internas e serão expostas a partir da convenção. 

Quatro prefeitos em quatro anos é o resultado da indefinição jurídica no município 

Após ser eleito pela maioria dos votos, Irton Feller teve seu registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral em 2016. Quem assumiu de forma interina a prefeitura em 2017 foi o então presidente da Câmara de Vereadores, Moacir Jagunscheski. Feller recorreu e conseguiu reverter a decisão. Tomou posse em agosto de 2018.  O MP recorreu e novamente o registro foi negado. O afastamento aconteceu em dezembro passado e a atual presidente do legislativo, Maria Eliane (MDB), assumiu interinamente. No dia 8 de março, prefeito e vice serão eleitos, com mandato até dezembro.