Coluna Poder: Substituto do Minha Casa, Minha Vida, Casa Verde e Amarela busca reaquecer a construção civil

Cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela Foto: Agência Brasil

Entre o fim dos anos 2000 e início de 2010, reinou no país o Programa Minha Casa, Minha Vida. O programa de incentivo à aquisição de imóveis próprios beneficiou milhões de brasileiros em todo o país. Quem não tinha condições de adquirir a sua casa, passou a ter, através de crédito subvencionado pela Caixa Econômica Federal. A política foi uma das mais importantes do setor econômico e beneficiou, extremamente, a construção civil, gerando inúmeras oportunidades de trabalho e renda. Foi o auge para construtoras, corretores, imobiliárias, madeireiras e profissionais liberais ligados ao setor. E, devido às lembranças positivas desta ação, nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lançou o novo programa habitacional do governo federal. Chamado de Casa Verde e Amarela, o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros, para aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria. A iniciativa vem em excelente momento, pois existem grandes dificuldades para alavancar o setor da construção civil e que possui grande potencial de geração de empregos. A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. O conceito de faixas de renda do Minha Casa Minha Vida foi alterado para grupos no Casa Verde e Amarela. São eles: Grupo 1, famílias com renda de até R$ 2 mil; Grupo 2, famílias com renda entre R$ 2 e R$ 4 mil; e Grupo 3, famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. De acordo com cada grupo, há subsídios e programas diferentes que serão oferecidos aos cidadãos. As diferenças deverão ser especificadas em regulamentação do Ministério do Desenvolvimento Regional.