Coluna Poder: As eleições de Parobé e os movimentos partidários neste início de 2020

Por Deivis Luz

A eleição suplementar de Parobé ocorre dia 8 de março, mas partidos já estão a todo vapor para definir quem serão os seus candidatos ao cargo de prefeito e vice do município até o final deste ano. Quem assumir terá um caminhão de desafios pela frente. O futuro gestor (que na realidade, exercerá um mandato tampão) terá que resolver problemas crônicos que vem sendo alertados pelo grupo de oposição como endividamento das contas públicas, revisão de contratos com empresas e fornecedores, enxugamento da estrutura administrativa de secretarias e priorizar o restabelecimento da auto-confiança de servidores e da própria população.

Relação PT e PDT esfria…

Nesta semana, o ex-prefeito de Parobé, Claudio Silva (PT), procurou essa coluna para informar sobre a posse do novo diretório da sigla na cidade. Silva assumiu como presidente de honra do partido no município pelo período 2020-2023. Mas, o assunto do momento e o foco não pode ser outro: eleições de março. Questionado sobre a relação PT + PDT, Claudio foi enfático: “Compomos grupo de oposição desde o segundo semestre de 2017, sempre se dispondo a sermos vice ou cabeça em 2020. Pedimos uma resposta ao PDT em dezembro de 2019 para que situação se definisse, mas o martelo não foi batido. Então, a situação se abriu e começamos a fazer debate de candidatura própria”, disse.

Maristela é a pré-candidata do PT na eleição

Claudio ainda frisou que a vereadora Maristela Toffoli Rossatto é a candidata do PT para o cargo de prefeita. “Não ocorreu ruptura com PDT, mas por falta de respostas, demos início ao debate dentro do PT. Mas ainda estamos abertos ao diálogo com outras siglas, porém, sempre lembrando que somos oposição ao governo de hoje em Parobé”, disse Claudio Silva.

A vereadora, por sua vez, declara que “com a coragem que nós mulheres temos para traçar novos caminhos, mérito nosso de luta e perseverança em todos os campos de trabalho; quero trazer nova voz ao meio político, trazer o combustível necessário para mostrar que resistentes e empoderadas podemos mudar nossa realidade. Está é a melhor porta para levantar nossa bandeira, mostrar que podemos alcançar os avanços que nossa cidade merece, que podemos mudar nosso meio social!”

Picucha deve ser o nome do PDT

O PDT de Parobé se reúne na próxima quarta-feira (22) para definir que rumo o partido tomará. Certamente, Diego Picucha deve ser o candidato da sigla. Apesar de Picucha não confirmar, a probabilidade que sejam seus vices os atuais vereadores Dari (PROS) ou Alex (PL). Sobre diálogo com PT, Picucha garante: “Eu respeito as pessoas do PT, mas no momento não há alinhamento com eles. E quanto ao PDT, sou pré-candidato, mas iremos ouvir todos do partido na semana que vem”, frisou.

Gilberto também concorrerá

Giberto Gomes Júnior, vereador do PRB em Parobé, será um dos candidatos à Prefeitura. Nesta semana, ele recebeu o apoio do deputado federal da sua sigla, Carlos Gomes. O vice do vereador da chapa deve vir do setor empresarial ou da classe de professores. Aliás, Carlos Gomes se demonstra um parceiro de Parobé. Em 2019, destinou R$ 300.000,00 para obras no Hospital. “Encaminhei o pedido ao deputado de recursos para auxiliar na conclusão das obras”, disse o pré-candidato.

MDB não terá candidatura à Prefeitura

Por incrível que pareça, o MDB, atualmente comandante da Prefeitura, não terá candidato a prefeito (a). A estratégia do partido parece estar mais à frente, nas eleições de outubro, que daí sim, definem o candidato para o período 2021 a 2024.

Moacir e Olavo, será que concorrem?

Rumores também indicam que pode sair candidatura à Prefeitura do atual vereador Moacir Jagucheski (Cidadania), que já assumiu o Executivo Municipal em 2017 enquanto Feller não podia tomar posse, e também do empresário Olavo, que tem loja na cidade, pelo PTB.