Cinco candidatos disputam a prefeitura de Parobé em eleição suplementar

Foto: Matheus de Oliveira

Parobé – Está definido o cenário político em Parobé. A eleição suplementar, que acontece no dia 8 de março, conta com cinco chapas postulantes à Prefeitura. Quem for eleito pela maioria da população terá um mandato tampão, que se encerra em dezembro deste ano. A comunidade terá de escolher entre Diego Picucha (PDT), Gilberto Gomes (REP), Maristela Rossatto (PT), Moacir Jaguncheski (CID) e Olavo Vargas (PTB). A quarta-feira (22) foi a data limite para que os partidos definissem, em convenção, o quadro de candidatos à Majoritária.

A chapa liderada pelo PDT conta com o vereador Alex Bora (PL) como vice. Diego Picucha angariou a segunda colocação na eleição de 2016, com uma pequena diferença de votos, e agora tenta mais uma vez assumir a direção da cidade. “Depois de tudo o que aconteceu em 2016, estamos aqui com toda a humildade, prontos para ganhar essa batalha e fazer essa mudança”, projeta o candidato. Alex Bora garante que está rodeado de pessoas do bem e que querem o melhor de Parobé. “ Podem ter a certeza que trabalharei e farei o melhor para recompensar quem acredita em mim”, diz.

Já o Republicanos decidiu concorrer com chapa única e sem costurar alianças. Tendo como vice Denilson Goulart, o vereador Gilberto Gomes projeta uma gestão enxuta. “Não vamos fazer promessas de realização de grandes obras neste período. Vamos procurar dar continuidade ao que já está encaminhado”, define. Se eleito, o vereador se compromete à diminuição de secretarias. “Pretendemos ter entre quatro e cinco secretarias, com corte em alguns cargos em comissão”, revela. Na área da saúde, o republicano afirma que pretende realizar mutirões de atendimento para diminuir a fila de espera nas especialidades. O vereador ressalta ainda que acredita em uma gestão com foco na transparência, dizendo que “quero abrir as contas para a comunidade e prestar contas de tudo”.

O Partido dos Trabalhadores também aposta na chapa com dois membros da mesma sigla, definindo o professor Lodeir Souza como vice. “O que nós queremos é reorganizar a estrutura administrativa, enxugando a máquina sem tirar a prestação dos serviços básicos. Nós gastamos muito com serviços que não são essenciais e deixamos de prestar os que são. Vou com experiência e com garra. Quero arregaçar as mangas e trabalhar”, declara a vereadora Maristela Rossatto.

Sem promessa de obras

O vereador Moacir Jaguncheski aposta na continuidade do que fez quando teve a oportunidade de gerir cidade. “O período é curto, não dá pra fazer grandes obras, mas quero fazer aquilo que fiz como prefeito interino: manter a cidade limpa, bonita, com as coisas alinhavadas. Concorro porque o povo está pedindo”, resume. Como então presidente da Câmara Municipal, o parlamentar assumiu de forma interina a administração da cidade entre janeiro de 2017 e agosto de 2018. “Mantive a cidade em nível elevado, conseguimos manter pagamentos em dia e honrar compromissos”, relembra. A chaoa conta com o apoio do MDB, PP e PSD e tem como vice Andréia Henemann.

PTB indica chapa única

O Partido Trabalhista Brasileiro também se lança no pleito pela prefeitura com chapa única. A sigla indicou Nadir da Silveira, conhecido como Zé do Ouro, para disputar como vice-prefeito na eleição suplementar. Cabeça da chapa, Olavo Vargas afirma que quer fazer o melhor pelo município de Parobé. “Quero fazer um bom trabalho, é isso que a comunidade espera de um candidato eleito, que ele entre e faça a diferença. Se eleito, quero fazer uma administração correta e enxuta. Cortar alguns contratos e mudar um monte de coisas que precisam ser diferentes na administração. Quero representar o novo”, destaca o político.

Recorde de prefeitos

Com a eleição suplementar, Parobé atinge um marco histórico: serão quatro prefeitos em um período de quatro anos. O imbróglio político e jurídico teve início já em 2016 com a impugnação da candidatura do ex-prefeito Irton Feller (MDB), que ganhou mas não assumiu, dando espaço para Moacir. Recursos em defesa foram julgados e possibilitaram que o emedebista tomasse posse em agosto de 2018. O MP recorreu e novamente o registro foi cassado, abrindo espaço para Maria Eliane (MDB), que desde dezembro passado administra a cidade até a posse de quem for eleito em março.