Câmara discute redução no número de vereadores em Parobé

Vereadores Adriano Azeredo, Enio Terra, Elário Jahn, Dari da Silva e Sérgio Padilha durante assinatura do requerimento. Foto: Divulgação

Parobé – Reduzir de 15 para 11 o número de vereadores em Parobé. Essa é a proposta que foi protocolada na casa legislativa nesta segunda-feira, dia 7, por um grupo de cinco parlamentares. Se o texto for aprovado, a mudança vale a partir da próxima eleição municipal, que ocorre em 2024. A estimativa é de que a diminuição de cadeiras traga uma economia de mais de R$ 2 milhões em quatro anos.

O projeto foi assinado pelos vereadores Adriano Azeredo (MDB), Dari da Silva (PL), Elário Carlos Jahn (MDB), Enio Carlos Terra (PDT) e José Sérgio de Fraga Padilha (Cidadania). A proposta, que é uma emenda à Lei Orgânica de Parobé, foi lida na sessão desta terça-feira (8) e seguiu para análise das comissões. Para aprovação, precisam votar favoravelmente dois terços da Câmara, ou seja, dez vereadores. A votação acontece em dois turnos.

Na justificativa da matéria, os proponentes comparam o número de habitantes de Parobé (58.858, conforme estimativa do IBGE) com outros municípios, como Sapiranga, que tem cerca de 80 mil moradores e possui 11 vereadores.

O tema não é novidade no parlamento da cidade. Em outras ocasiões, a proposta chegou a ser ventilada, mas nunca foi a plenário por falta de apoio dos vereadores, já que é preciso cinco assinaturas para dar início aos trâmites.

Comunidade pede pela mudança
Um dos apoiadores da proposta, o vereador Adriano Azeredo conta que a ideia já vinha sendo debatida há alguns meses, mas somente na última semana a quinta assinatura se confirmou. O parlamentar ressalta que além da economia de recursos, a diminuição é uma demanda da comunidade de Parobé. “A gente já acompanhou abaixo-assinado e vem acompanhando há muito tempo essa discussão. Entendemos que a comunidade é quem paga o salário do político e estamos passando por um momento de pandemia, em que vemos a economia cair todo dia. Os municípios vão ter queda de arrecadação nos próximos anos”, justifica.

A economia estimada em mais de R$ 2 milhões leva em conta o salário dos parlamentares, que é de R$ 7.127,09, e de assessores, com vencimentos que variam e tem média de R$ 2 mil.