Câmara de Vereadores de Parobé: por um legislativo mais inclusivo

Vereadores e servidores acompanharam a palestra do ex-parlamentar e ativista Tibiriçá Maineri Foto: Eduarda Rocha/Assessoria de Comunicação

Por Eduarda Rocha/Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores

Parobé – Desde a última legislatura, a Câmara de Vereadores de Parobé é destaque no trabalho para melhorar o acesso de pessoas com deficiência tanto ao prédio administrativo quanto no acompanhamento das sessões. Na última semana, o Legislativo recebeu a visita do ex-vereador de Caxias do Sul, Tibiraçá Maineri, que se tornou referência na luta por políticas públicas de inclusão de pessoas com deficiência.

Por mais de uma hora, os vereadores acompanharam a palestra que abordou projetos importantes realizados por Maineri durante seu mandato como vereador, e que buscam qualificar a legislação e as práticas de acessibilidade nos Poderes Legislativos. “Precisamos incentivar e criar espaços de inclusão. Os surdos precisam participar das discussões que acontecem aqui, assim como qualquer outra pessoa com deficiência”, explicou.

Toda a apresentação foi traduzida pela intérprete Miriam Freitas da Silva, que atua como uma das profissionais contratadas pela Câmara de Vereadores para traduzir o trabalho dos vereadores. Em dezembro de 2020, as sessões ordinárias passaram a ter uma tradução simultânea em libras. Os vídeos institucionais, audiências públicas e demais atividades do Legislativo também contam com o trabalho das duas intérpretes contratadas em um processo de licitação.

Conforme o presidente da mesa diretora, Marcos Friedrich (PDT), a Câmara de Vereadores prepara diversos projetos de inclusão utilizando os serviços já contratados para a tradução das sessões ordinárias. “Nós queremos oferecer gratuitamente oficinas de libras para a comunidade. Entendemos que é de grande importância ampliar o diálogo com todas as pessoas que têm algum tipo de deficiência”, comenta.

Antes de encerrar a palestra, os vereadores e servidores que acompanharam a apresentação foram batizados com símbolos específicos para utilizarem na identificação pessoal durante uma conversa em libras. “As ferramentas de inclusão devem estar cada vez mais presentes no ambiente legislativo. Nós surdos não podemos estar à parte das decisões que também impactam a nossa vida enquanto comunidade”, destacou Maineri.