Biometria; processo de identificação durante as eleições

Região – A modernidade acompanha todos os âmbitos da sociedade. Durante o período de eleições, este segmento também se faz presente. Neste caso, a percepção do avanço tecnológico é contundente em relação a coleta biométrica.

 

Iniciada em 2014, o processo de cadastro biométrico tem como objetivo garantir a segurança dos eleitores, visto que garante a identificação correta de cada um dos votantes. Além disso, agiliza o processo de votação, pois evita a identificação nominal de cada pessoa que chega na seção.

A implementação começou a valer a partir dos novos títulos confeccionados desde o ano de inauguração da biometria. Além disso, os eleitores que já possuíam o cadastro e que, por vencimento ou interesse próprio, decidiram por renová-lo, já possuem o recadastramento com a própria biometria.

Durante o período pandêmico, por motivos de segurança sanitária e conforme orientação do Tribunal Superior Eleitoral, os atendimentos nas Zonas Eleitorais foram suspensos, realizados apenas no formato online. Por isso, as renovações de cada título tiveram que ser a coleta biométrica. Além disso, diante da necessidade de produzir novos títulos, a biometria, até este momento, não foi adicionada nos títulos, devendo ser incorporada nos próximos meses.

Importação biométrica vai agilizar a votação

Outro panorama envolvendo biometria e eleições é a importação do registro biométrico. Pela pausa obrigatória da coleta motivada pela pandemia, alguns eleitores seguem sem esse cadastro em seus títulos. Porém, órgãos como o Instituto Geral de Perícias (IGP), responsável pela confecção de carteiras de identidade, ou o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que é quem produz as carteiras de motorista, poderão auxiliar nestes procedimentos.

Estes órgãos públicos mantiveram os trabalhos durante a pandemia e não deixaram de registrar a biometria daqueles que renovaram ou fizeram um novo documento nos seus devidos departamentos. Desta forma, há a possibilidade de realizar a importação da biometria durante a checagem de identidade no dia da votação.

Este procedimento é simples e não altera o comportamento do eleitor no dia da votação. Ao invés de assinar a ficha de identificação, ele apenas irá se identificar pela biometria, comprovando a própria presença no dia da votação. Este processo é seguro, e é realizado pelo Tribunal Eleitoral.