Parobé – Uma reforma na Escola de Educação Infantil Azaleia tem mobilizado a Comissão de Obras e Infraestrutura da Câmara de Vereadores. Recentemente, após solicitação da comissão para a prefeitura, um relatório detalhado dos serviços executados na escola foram entregues aos membros da comissão Idamir de Morais (PSDB), Moacir Jagucheski (Cidadania) e Dari da Silva (PROS). O principal ponto que provoca debates no Legislativo, diz respeito as alterações feitas no transcurso da obra.
A reforma da escola possuía um orçamento inicial de R$ 116.000,00 e compreendia os serviços de elaboração do PPCI; substituição de cerâmicas de três banheiros, substituição de piso vinílico em salas de aula e corredor; substituição de piso parquet em pontos localizados; colocação da esquadria de madeira em vão aberto na cobertura do refeitório; restauro com reparo de peças defeituosas do playground com repintura das estruturas.
Porém, logo após o início da obra, a direção solicitou uma alteração no projeto incial da reforma e ao invés de promover a substituição do piso vinílico em salas de aula, que ocorresse a restauração de um banheiro. “Tem erros claros na realização dos serviços e eu vejo irregularidades. Existe um contrato que não foi obedecido”, afirma o vereador Dari.
Temporal forçou aditivo no contrato de origem
- Acontece que todo o procedimento que alterou o projeto inicial da reforma na Escola Azaleia, foi acompanhada e assinada pelo diretor de Planejamento, Luis Fabiano de Lima. Mas, levantamento da Comissão de Obras e Infraestrutura indica que foram constatados serviços a mais do que havia sido projetado, como a colocação de 449,44m² de piso vinílico. Outro questionameto recai sobre a instalação de janelas de madeira que acabou sendo alterado por uma esquadria de alumínio. Outra modificação necessária no transcurso do projeto de reforma ocorreu devido um temporal que atingiu a escola e forçou a realização de um aditivo ao contrato original, elevando em mais R$ 29.142,20 para consertos da cobertura da escola.
Em razão dessas circunstâncias, a comissão entende uma situação não ideal para prestação de contas e para conferência da plena execução dos serviços. “Mesmo com as alterações, toda a obra teve as alterações aprovadas pelo engenheiro responsável, tudo dentro da legalidade”, enfatiza Moacir Jagucheski.
Foto: Eduarda Rocha Câmara de Parobé