17% dos candidatos que disputam vaga no Legislativo em Rolante são empresários

100 candidatos disputam as nove cadeiras do Legislativo Foto: Fabio Machado

Rolante – Rolante tem 100 candidatos na disputa pelas nove vagas para vereador nas eleições de 2020. A maioria dos postulantes são homens, brancos e casados. A profissão mais recorrente é a de empresário, que corresponde à ocupação de 16% dos nomes que buscam uma cadeira no parlamento. Em segundo lugar na tabela de profissões mais frequentes estão os aposentados, com 11%. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Embora o eleitorado seja formado em sua maioria por votos femininos, que correspondem a 51,1% dos votos válidos no município, as candidaturas não refletem essa realidade: 64% dos postulantes são homens. Mesmo com um acréscimo de 56% na participação feminina em relação à última eleição municipal, as mulheres representam 36% dos nomes da disputa.

Entre as mudanças registradas neste ano, está a faixa etária com maior número de candidatos. Em 2016, havia mais nomes com idades entre 40 e 44 anos. No pleito que acontece no dia 15 de novembro, há mais pessoas com idades entre 50 e 54 anos. Os dados do TSE mostram que a pessoa mais velha a disputar tem entre 70 e 74 anos; o mais jovem, 19 anos.

A participação de partidos também mudou. Em relação às eleições municipais de 2016, deixaram de ter representatividade no pleito as siglas PRB e PC do B. Neste ano, o Republicanos é o que mais apresenta nomes na disputa, com 15 candidatos. O Partido dos Trabalhadores (PT) tem o menor número de postulantes ao Legislativo, com sete.

Candidatos e eleitores com mais escolaridade

A escolaridade dos candidatos também apresentou alterações em relação aos anos anteriores. No pleito de 2016, 42% não tinham o ensino fundamental completo, 25% tinham ensino médio completo, 13% tinham ensino superior e 12% tinham ensino fundamental completo. Em 2020, o índice de participantes com ensino fundamental incompleto caiu para 28%, enquanto que os com ensino médio completo passaram a representar uma parcela maior, de 30%. Com ensino superior completo são 17%, e incompleto são 9%.

Igualmente, o grau de instrução dos eleitores apresenta diferenças no comparativo. Em 2016, 48% dos votantes tinham ensino fundamental incompleto. Neste ano, o índice baixou para 45%. Enquanto que o ensino médio completo era realidade de 16% do eleitorado no último pleito, nesta disputa são 17% das pessoas com essa escolaridade. O índice de analfabetos também caiu, de 3% para 2,49% – número que representa 390 eleitores. Houve incremento de quase mil pessoas no grupo de eleitores aptos a votar, que passou de 14.680 em 2016 para 15.663 em 2020.

O TSE também informa a cor declarada dos candidatos. No município, 92% são brancos, 4% são pardos, 2% negros um é considerado da cor amarela. O estado civil é outra informação cadastrada pelos postulantes no momento do registro no TSE. A maior parte é formada por casados (49%), seguidos dos solteiros (37) e, por fim, os divorciados (14%).

Mais postulantes

Possível efeito do fim das coligações para o cargo de vereador, o número de candidatos ao parlamento cresceu 38%, de 72 para 100, em relação a 2016. Com a mudança estabelecida por lei, as siglas precisarão atingir o coeficiente eleitoral — número de votos necessários para eleger um representante — sozinhas para conquistar as cadeiras. O quociente eleitoral é obtido pela divisão dos votos válidos da eleição pelo número de vagas. Dentro dos partidos que receberam mais votos, as cadeiras são divididas do candidato mais votado ao menos votado.