Traficantes de ecstasy com atuação nos vales do Paranhana e Sinos são presos

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Região – Em uma ação da 1ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (1ªDIN/Denarc) na manhã desta quarta-feira (10), três traficantes de ecstasy foram identificados e presos. Quem liderou a ação foi o delegado Gabriel Borges e a incursão resultou na prisão de três elementos no bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo.

Segundo o Delegado Gabriel Borges, a investigação iniciou a partir do monitoramento de um homem que seria responsável por armazenar e distribuir drogas sintéticas em toda a região do Vale dos Sinos, Vale do Paranhana e Porto Alegre.

Este homem possuía vinculação com a organização criminosa que atua na região do Vale dos Sinos e os entorpecentes eram vendidos essencialmente em festas e eventos para públicos selecionados.

Com as investigações em andamento foi possível localizar o suposto local em que o suspeito armazenava os entorpecentes.

Na noite dos fatos os policiais receberam a informação de que outros integrantes do grupo compareceriam no local com a função de retirada de drogas e distribuição em Porto Alegre.

A equipe foi ao local e avistou o suspeito saindo do interior do imóvel e alcançando uma sacola a dois indivíduos que estavam num veículo estacionado.

Nesse momento foi feita a abordagem dos três suspeitos. Na sacola foram apreendidos os comprimidos de ecstasy e os três foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Foram totalizados 1348 comprimidos da droga sintética. O valor estimado do prejuízo ao crime organizado é de 70 mil reais.

Os três presos possuíam antecedentes por tráfico de drogas e crimes patrimoniais.

O delegado Gabriel Borges destaca que o resultado do trabalho é fruto do monitoramento constante das organizações criminosas e que a retirada de grande quantidade de drogas sintéticas de circulação é de grande importância, pois estes entorpecentes causam um mal à saúde humana extremamente grave, semelhante ou até mesmo pior do que as drogas mais populares, além de possuírem custo elevado e fornecerem dinheiro ao crime organizado.

A ação integra a estratégia da Polícia Civil de intensificar as ações e investigações contra o tráfico de drogas, sempre buscando lideranças e a descapitalização das organizações criminosas.

A investigação prossegue para responsabilizar criminalmente os membros do grupo criminoso.