Preso segundo acusado de envolvimento na morte e ocultação do corpo de Eduarda

Acusado foi preso ao meio-dia desta segunda-feira (Foto: Melissa Costa)

Parobé/Região – A Polícia Civil de Sapiranga prendeu ao meio-dia desta segunda-feira, dia 11, o quinto acusado de integrar o grupo que atirou em uma jovem e a deixou paraplégica no mês de fevereiro.

Conforme o delegado Fernando Branco, ele é considerado violento. Os policiais civis faziam buscas pelo acusado desde a semana passada e, nesta segunda, através de denúncia, conseguiram capturá-lo no bairro Amaral Ribeiro. Ainda segundo o delegado, a briga que terminou com a jovem baleada e paraplégica iniciou por causa deste preso. A ex-namorada dele foi paquerada em uma festa que ocorria no bairro Centenário e, por isso, um rapaz foi espancado quase até a morte na rua Kraemer-Eck. Logo após o espancamento, flagrado por câmeras, outro integrante do grupo atirou no veículo Corsa, no qual estava a jovem, o namorado e mais um amigo. Os três só passavam pelo local quando tiveram o carro atingido por dois disparos. Uma bala atingiu a coluna da garota, com 17 anos no dia do crime.

No total, a Polícia Civil já prendeu cinco integrantes do grupo, inclusive o atirador. Eles irão responder por duas tentativas de homicídio (da menina que ficou paraplégica e do rapaz espancado).

 

ENVOLVIMENTO NA MORTE DE GAROTA DE 16 ANOS CUJO CORPO OCULTADO EM COVA 

O preso desta segunda, conforme o delegado Branco, também é acusado de participação em outro crime violento e que chocou a região no início deste ano. Ele estava com mandado de prisão expedido por envolvimento na execução e ocultação do corpo de Eduarda Borges Fagundes, de 16 anos. A garota morava em Parobé e ficou desaparecida por mais de um mês, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Segundo Branco, ele era amigo do ex-namorado de Eduarda, já capturado pelo crime, e teria ajudado a levar a jovem até o local da morte e abertura da cova, na localidade de Pega Fogo, no interior de Taquara.

CONTOU SER VIGILANTE EM EMPRESA PRIVADA 

O acusado foi preso na rua e, no momento da captura, utilizava colete a prova de balas e uma roupa toda preta. Ele contou aos policiais civis que trabalha como vigilante em uma empresa de monitoramento de Sapiranga.

Com estas prisões, a Polícia Civil conclui duas investigações de crimes violentos e que deixaram como vítimas duas jovens.