Policiais civis de Taquara habilitados para desenvolver projeto junto das escolas

Policial de Taquara (ao fundo) durante atividades em escola de Canela Fotos: Divulgação

Taquara – A Polícia Civil de Taquara passa a contar com dois policiais habilitados para ministrarem o projeto “Papo de Responsa”, desenvolvido na Polícia Civil do Rio Grande do Sul desde outubro de 2016, com atuação junto às escolas de ensino fundamental, médio, sejam elas públicas ou privadas, na promoção de um “papo” – um diálogo descontraído sobre prevenção à violência e o papel do policial na sociedade, tendo como público-alvo a interlocução com crianças, adolescentes e jovens.

Através do Papo de Responsa, ocorre um diálogo descontraído sobre prevenção às drogas e todas as consequências advindas do tráfico e consumo. Outros assuntos de interesse do público focado podem ser tratados em razão dos laços de interação que são formados, a partir da aproximação social, tais como bullying, violência, o ato infracional e seus desdobramentos. “Entre as atribuições, temos vários assuntos, como drogas, aborto, suicídio, violência doméstica, maus-tratos com animais, isso tudo bem na forma de conversa, não é palestra”, conta um dos policiais de Taquara. “Agora temos mais facilidade para atender o público da região, pois estamos mais pertos”, disse ele.

“Importante para a prevenção à violência e para o estudante saber mais do nosso trabalho”

A delegada de Taquara, Rosane de Oliveira, reforça o quanto o programa chegou para ajudar na prevenção da violência. “O Papo de Responsa é muito importante como forma de prevenção da violência e para dar aos estudantes a ideia do trabalho policial, em especial da Polícia Civil, porque está presente nas escolas esclarecendo dúvidas e orientando crianças e adolescentes. Este é o primeiro contato com a Polícia Civil e o conhecimento mesmo que generalizado do trabalho desenvolvido pela instituição”, disse ela, salientando ainda que é “importantíssimo este projeto na medida em que desmistifica o trabalho policial, tornando acessível a natureza e a finalidade deste trabalho”.

“Proteger também é prevenir”

Numa rotina, a maior parte do tempo, a Polícia Civil atua para esclarecer crimes, identificando e prendendo acusados. No entanto, o Papo de Responsa, que nasceu em São Paulo e, aos poucos, está crescendo no Rio Grande do Sul, mostra que também é necessário um olhar atento para a prevenção. “Proteger também é prevenir e esse é o propósito principal deste programa. Se a gente conseguir fazer a diferença para uma, duas pessoas, tudo já valeu a pena”, destaca o policial de Taquara, que na semana passada, participou de uma atividade em Canela, conversando sobre maus-tratos aos animais com os alunos.