Parobé – Policiais civis da Delegacia de Esteio, coordenados pela Delegada Luciane Bertoletti, com o apoio da Delegacia de Rio Pardo, coordenados pelo Delegado Anderson Faturi, após três meses de investigação, executam com o apoio da Secretaria Estadual e Municipal do Meio Ambiente de Esteio a Operação Arca, que visa combater os crimes de caça ilegal, tráfico de armas e crueldade contra animais.
A Operação Arca mobilizou 155 policiais civis para dar cumprimento aos 46 Mandados de Busca e Apreensão nas Cidades de Esteio, Canoas, Parobé, São Leopoldo, Gravataí, Alvorada, Rio Pardo, Venâncio Aires e São Jerônimo.
Durante as investigações identificou-se uma associação criminosa, atuante em todo o Estado do Rio Grande do Sul, que comercializa animais silvestres e armas ilícitas destinadas, principalmente, à caça ilegal. Esse esquema, extremamente organizado, possui grupos fechados em redes sociais e em aplicativos de conversa onde, de forma tranquila, negociam o armamento e também realizam a venda dos mais diversos animais, inclusive ameaçados de extinção.
Além das aves e armas também foi detectado a negociação de macaco prego. Foram aprendidas três armas de fogo, munição, aparelhos telefônicos, 105 aves, casco de tartaruga e um animal em maus tratos.
Foram autuadas 14 pessoas, sendo quatro em flagrante e o para os demais foi confeccionado termo circunstanciado.
A Delegada Luciane Bertoletti destacou que “Durante as investigações os policiais civis detectaram negociações em várias regiões do Estado, e um variado tipo de armamento”
Anderson Faturi, Delegado Titular da Delegacia de Rio Pardo afirmou que “diversos investigados estão na cidade de Rio Pardo exigindo uma ação rápida e pontual da Polícia civil.”
Segundo o Delegado Mario Souza a Operação ARCA representou “mais uma ofensiva contra a crueldade a animais, nesse caso animais silvestres”. E também uma ação contra “a venda ilegal de armas e munições.” Destacando que “muitos armamentos, segundo as investigações, eram destinados para a caça ilegal de animais silvestres.”
Os presos serão encaminhados ao sistema prisional.