Taquara – O inquérito sobre a Operação Faraó foi concluído nesta terça-feira (16) pela Polícia Civil. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Ivanir Caliari, a quadrilha com sede em Taquara, criou uma pirâmide financeira que lesou mais de cem vítimas em valor superior a R$ 25 milhões.
Quatorze pessoas foram indiciadas por organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato. Dois deles são líderes do esquema, e seguem presos, enquanto outros 12 são laranjas, responsáveis por buscar investidores com promessa de lucro de 15% com a venda de terrenos, prédios, entre outros bens.
As investigações começaram há seis meses, a partir de ocorrências registradas na delegacia de Três Coroas. O grupo teria lavado pelo menos R$ 10 milhões em criptomoedas, mais de 60 veículos e imóveis e na bolsa de valores.