Mulher morta pelo ex-marido em Igrejinha havia registrado boletim contra ele há 25 anos

Igrejinha – “Não tinha qualquer registro de violência doméstica recente”, é o que afirma o delegado Ivani Caliari, responsável pela Delegacia de Polícia de Igrejinha, que trabalha no caso envolvendo a morte de Maria Josiane Barcelos, vítima de um feminicídio ocorrido no sábado (23).

Contudo, um boletim de ocorrência por lesões corporais registrado em 1997, indica a existência de um possível histórico de violência por parte do representante comercial, ex-companheiro da vítima, que está internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, após se atirar contra um caminhão na tarde de domingo (24), por volta das 15h. O estado de saúde do acusado continua grave.

Ao receber a notícia sobre o atropelamento, ainda no domingo, a Polícia Civil solicitou cumprimento da prisão preventiva do homem, efetuado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo. A Brigada Militar da cidade está fazendo a custódia do autor do crime no hospital.

Despedida

O  velório de Josiane aconteceu na capela Martin Luthero, no centro da cidade, e reuniu amigos e familiares que estavam visivelmente consternados com a situação.

O enterro foi no cemitério dezessete, em Rolante, ainda na manhã desta segunda-feira. Josi – como era carinhosamente conhecida – deixa dois filhos, pais, amigos e demais familiares enlutados.