Moradores de Taquara são vítimas de crime financeiro

Taquara – Quase que semanalmente, a DPPA de Taquara registra ocorrências relacionadas a crimes financeiros, invasão de conta bancária e tomada de empréstimos ou saques sem o consentimento/autorização do titular responsável pela conta bancária.

As duas últimas vítimas registraram ocorrências na quinta-feira (2) e na sexta-feira (3), junto à DPPA. O primeiro caso, a vítima, correntista do Banrisul de Taquara, relatou à Polícia Civil que foram efetuados um DOC e um empréstimo em sua conta corrente indevidamente. Anteriormente aos episódios, a vítima – que não teve a sua identidade revelada – explicou que recebeu ligações telefônicas, na semana passada, onde um indivíduo se identificou como atendente do Banrisul. Na ligação, o interlocutor questionou se a vítima havia feito alguma transferência bancária através do aplicativo do Banrisul.

Como a comunicante negou a operação, esse interlocutor informou que, provavelmente, ela teria sofrido com a ação de hackers. Com isso, indicou à vítima para se dirigir a uma agência e encaminhar novas senhas.

 

Ao tirar extrato vieram as surpresas

Dois dias depois da ligação, a vítima foi até uma agência e efetuou uma nova senha no terminal eletrônico. Porém, na quinta-feira (2), a vítima recebeu duas ligações onde o interlocutor disse ser do Banrisul e que necessitava confirmar a nova senha com ela. Porém, ao estranhar a solicitação, a vítima se negou a fornecer a nova senha criada. Ao acessar a conta corrente no dia 2 de maio, via aplicativo, a vítima constatou a efetivação de um DOC, de R$ 1.600,00 e empréstimos de R$ 250,00 e R$ 500,00 respectivamente, operações que segundo a vítima, não foram efetuadas por ela.

 

Pensionista também registrou golpe na DPPA

Outra vítima de golpe financeiro registrou uma ocorrência semelhante, mas na sexta-feira (3). Uma senhora, de 50 anos, que é pensionista, descobriu que um golpista efetuou um empréstimo do qual não sabe o inteiro valor. Mas, que viu ser descontado da sua conta o valor de R$ 133,00. À polícia, a vítima não soube informar como o seu CPF foi utilizado, tão pouco, quem fez o uso indevido do mesmo.