Parobé – Foi através de uma matéria do Grupo Repercussão, veiculada na edição 50 do dia 13/03/2020, que a Polícia Civil de Parobé conseguiu dar o devido desfecho no caso que acabou tirando a vida de Gilberto Edmar de Oliveira Tizato de 56 anos, morto enquanto atravessava a ERS-239 por baixo da passarela do Rubinho, em Parobé, às 17h37 do dia 03 de agosto de 2019. Relembre o caso.
Em conversa com a reportagem do Grupo Repercussão, o investigador responsável pelo caso conta que mesmo diante de poucas provas a Polícia Civil de Parobé iniciou a investigação um dia após o ocorrido. “Na segunda-feira nós já estávamos em diligência tentando buscar imagens de câmera. Conseguimos e através delas, visualizamos que tinha sido um veículo branco. Deu para ver a dinâmica do ocorrido. Então a investigação ficou nessa direção. No início não havia testemunhas”, relembra.
Mesmo com os esforços dos policiais, a falta de indícios continuou dificultando a apuração dos fatos. “Dois, três meses depois, estava difícil de da uma resposta para a família. Lembro que falei para uma irmã dele que veio aqui na delegacia que conseguiria descobrir, que não sabia como iria cumprir a promessa, mas que ira solucionar o caso”, disse o investigador.
Após meses de investigação sem respostas que pudessem levar ao condutor do veículo causador do acidente, a Polícia Civil de Parobé viu na imprensa uma oportunidade de buscar pistas que ajudassem a solucionar o caso. “Quando vimos que não íamos conseguir sozinhos, recorremos a vocês”, revela o policial. Poucos dias depois da publicação, a PC recebeu a denúncia que mudaria o rumo da investigação. “Recebemos uma denúncia anônima. Na mensagem tinha a foto da notícia publicada por vocês e fotos do carro com as marcas do acidente, aí começamos a reunir provas para chegar no motorista”, relata.
Inquérito concluído
Após a denúncia, a PC reuniu provas contra o motorista e o intimou para depor. “O inquérito foi encerrado. Ele foi indiciado por homicídio culposo, fuga do local do acidente e omissão de socorro”, explica o agente. “Diante de todos os indícios que tínhamos, ele não teve como negar”, conta.
Diante desse desfecho, o policial ainda ressalta a importância da população no trabalho da PC. “É baseado nessas informações que a gente desencadeia diligências, serve como um norte para nós, porque muitas vezes é algo que não está explícito, quando se chega uma informação como essa a gente já tem um caminho para trilhar. Esse apoio é de suma importância para resolver os casos e dar a resposta que a sociedade espera, promovendo segurança e proteção para a própria população”, pontua.
Como realizar denúncias anônimas?
A Delegacia de Parobé disponibiliza o número de whatsapp/telegram (51) 98418-7814 para denúncias e garante absoluto anonimato. “É preciso deixar claro que garantimos o sigilo da informação e da fonte destas denúncias que chegam por esse número. É um cuidado que nós temos para não estender esse problema para a pessoa. Agradecemos essa ajuda e trabalhamos sempre com essa margem de segurança. Sem expor ninguém”, afirma o policial.
Jornalismo sério e responsável
“O Grupo Repercussão conquistou o respeito e a credibilidade de milhares de leitores através do seu trabalho sério. As autoridades policiais e demais agentes públicos encontram nas diferentes plataformas do Repercussão um forte e poderoso canal para solucionar problemas que afetam o cidadão. A morte do senhor Gilberto e outras vítimas do trânsito nos entristecem. Nos encoraja, ainda mais, saber que o empenho em noticiar os fatos ajudou a Polícia Civil a esclarecer o caso. Gratidão aos policiais e a comunidade por confiar no trabalho dos profissionais do Grupo Repercussão”, avalia Deivis Luz do Grupo Repercussão, sobre o trabalho realizado em conjunto com a Polícia Civil neste tipo de caso.