Desaparecimento de idoso completa quase um mês e polícia segue sem pistas do que ocorreu em Três Coroas

Bombeiros voluntários realizaram buscas intensas pelo morador Foto: Divulgação

Três Coroas – São quase 30 dias sem nenhuma notícia. No dia 13 de julho, o idoso Selívio Colombo, 66 anos, saiu de casa, na localidade de Canastra Alta, no interior de Três Coroas, e não voltou. Forças de segurança e resgate fizeram grande mobilização, mas não há nenhum indicativo do que possa ter acontecido.

O delegado Ivanir Caliari, que responde pela Delegacia de Polícia de Três Coroas, revela que até o momento, não há nenhuma pista sobre o paradeiro do aposentado. “É um caso curioso, por ser diferente de qualquer outro que já atendemos ao longo do tempo, no que diz respeito a desaparecimento de pessoa. Não há nenhum indicativo que (o morador) esteja morto e tampouco vivo”, disse ele.

Um trabalho minucioso também foi coordenado pelos bombeiros voluntários de Três Coroas, com apoio da Associação dos Bombeiros Voluntários no Estado do Rio Grande do Sul (Voluntersul). Foram quase sete dias consecutivos de buscas, inclusive com o binômio Pointer e do condutor Zimmer. Toda área da Canastra Alta foi percorrida pela equipe, mas também não foram encontradas pistas.

Quando desapareceu, Selívio vestia uma camisa com colete escuro, calça social e bota de borracha.Quem tiver alguma informação que possa auxiliar na localização, deve entrar em contato com os bombeiros (193) ou Polícia Civil (51 – 3446-1190). 

 

Investigação mantém trabalho

O delegado Ivanir Caliari explicou os passos já seguidos pela equipe de investigação. Os agentes buscaram informações de saúde, mas não há indicativo de alguma doença que explique ele ter se perdido ou algo do gênero, assim como estão sendo descartadas possibilidades de algum crime, como homicídio ou sequestro, ou ainda de um possível suicídio.
A última pessoa a ver Selívio foi a companheira. Ele desapareceu por volta das 17 horas do dia 13 de julho.

DETALHES DA BUSCA AO IDOSO

“Não tem indício de que possa ter ocorrido um homicídio, ele não tinha dívidas e não tinha inimigos. O suicídio, pelo transcurso do tempo, não aponta nenhum indicativo de localização do cadáver, principalmente após a varredura feita pelos bombeiros”, detalha o delegado, que também não descobriu indícios de depressão ou outras doenças. “Não tem movimentação bancária. Buscamos verificar se eventualmente alguém pudesse ter sequestrado ele e extorquido para sacar valores, mas não houve retirada de dinheiro”, conta o delegado.

SAIU DE CASA SEM LEVAR TELEFONE

O idoso saiu de casa sem levar o telefone celular, o que também não permitiu que a Polícia Civil pudesse rastrear alguma localização. “Dias atrás, fizemos uma diligência através da denúncia de que ele estaria em um local com maus-tratos a animais. No entanto, não se confirmou a localização e nem a denúncia de maus-tratos. Mas, seguimos investigado o caso”, completa o delegado.