CRE e Seduc investigam ex-membros da Escola Estadual Promorar, em Igrejinha, por supostas irregularidades

 Igrejinha – Uma professora, funcionária pública estadual e vinculada à Secretaria de Educação (Seduc), é alvo de uma sindicância administrativa por suposto uso indevido de recursos financeiros da Escola Estadual de Ensino Fundamental Promorar, no bairro Figueira. O caso foi confirmado pela Seduc através da assessoria de imprensa e reafirmado pela atual direção provisória da escola, que disse não poder repassar detalhes adicionais sobre o caso.
A denúncia da existência desta sindicância chegou ao Jornal Repercussão há cerca de duas semanas através de um e-mail (cópia em poder da direção desta empresa jornalística). Na informação repassada à imprensa os denunciantes alertam para o processo administrativo disciplinar em andamento e que existiria um inquérito civil no Ministério Público para esclarecer os fatos. Na Delegacia da Polícia Civil o delegado, Ivanir Caliari, revelou que não existe investigação em curso sobre esse caso.
O ponto central da denúncia que está em investigação é a suposta apropriação indevida de cerca de R$ 18.000,00 do Círculo de Pais e Mestres (CPM) e que, de acordo com a denúncia, envolve a ex-funcionária, atualmente, afastada, da Escola Estadual Promorar, de Igrejinha. O nome da acusada não foi divulgado.

Trechos da denúncia

No e-mail alertando sobre a investigação e o processo disciplinar no qual a servidora está envolvida, os denunciantes informam que “a comunidade escolar está sentindo-se lesada por tais circunstâncias, pois atualmente a escola está sem direção efetiva, e indignados com o desrespeito à lei por parte de servidores públicos, pais têm procurados seus direitos nos órgãos responsáveis, inclusive na 2ª CRE em São Leopoldo, porém esta se omitiu aos fatos (nota da redação: trecho íntegro extraído do e-mail enviado à redação pelos denunciantes e não expressa o entendimento do redator.

Secretaria de Educação se manifesta

Portarias confirmariam afastamento

O e-mail com a denúncia ainda explica que “mesmo com o afastamento, em portarias expedidas no Diário Oficial do Estado/RS a ex-diretora esteve na escola por várias vezes, inclusive numa destas vezes, até mesmo com a presença da Seduc”, diz trecho do alerta enviado à redação.
Outro detalhe informado pela denúncia, seria a suposta apropriação indébita de R$ 9.000,00 de uma excursão de estudantes, que em 2018, estariam no nono ano de Ensino Fundamental, e que envolveria um segundo servidor público estadual. Sobre este fato, a Seduc não se manifestou à respeito.
Desde os episódios envolvendo denúncias de irregularidades na Escola Promorar, a escola está sem direção definitiva, sendo gerenciada por uma equipe provisória, mas formada por professores da própria instituição.
Na internet, pessoas da comunidade escolar direcionam ofensas contra o grupo que tomou frente para contornar a situação adversa.