Casal envolvido em morte de moradora de Parobé é condenado a mais de 30 anos de prisão

Eloísa Freitas de Moraes foi morta dentro de casa com 58 facadas Foto: Arquivo Pessoal

Parobé – Na madrugada desta quarta-feira (02), o caso envolvendo a morte da industriária Eloísa Freitas de Moraes, de 56 anos, foi encerrado. Ocorrido em 9 de março de 2017, o julgamento do caso se estendeu até 2021 e condenou duas das três pessoas investigadas no caso, em uma audiência de 17 horas de duração.

Adriana Moreira dos Santos de 44 anos, foi indiciada por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, recebendo a pena de 36 anos de prisão. Daniel da Silva de 26, que trabalhava em uma pedreira da cidade, recebeu 35 anos e nove meses – por ter confessado, ele ainda teve a pena reduzida em três meses. Ambas as defesas confirmaram que irão recorrer ao despacho.

Kennedy dos Santos Pires, terceiro investigado por participação no caso, foi absolvido. De acordo com o Delegado Rafael Sauthier, responsável pela investigação na época, não foram encontradas provas que incriminassem Pires.

Relembre o caso

Eloísa morava sozinha na localidade de Santa Cristina do Pinhal e em março de 2017 desapareceu de sua casa. Oito dias depois, o corpo foi encontrado enterrado em uma matagal próximo a sua residência, com marcas de 58 facadas espalhadas pelo corpo.

Inicialmente trabalhou-se com a hipótese de que a morte de Eloísa teria sido envolvida em suposto ritual satânico, no entanto, foi concluído pela Polícia Civil que o caso tratou-se de um roubo seguido de morte (latrocínio). Segundo os advogados de acusação, foram furtados de dentro da casa da vítima cerca de R$ 3,5 mil em eletrodomésticos.