Voluntárias dedicadas costuram roupas para doar às famílias carentes em Parobé

Projeção das voluntárias é costurar mil peças de roupas (Fotos: Melissa Costa)

Parobé – Roupas quentinhas para quem mais precisa. Este é o principal objetivo do grupo de voluntárias que se reúne nas terças-feiras, das 13h às 17h, no Centro Municipal de Capacitação Profissional. Elas costuram peças de roupas para serem distribuídas no inverno para as famílias carentes de Parobé.

O projeto é desenvolvido em uma parceria entre Emater e Prefeitura. A coordenadora do projeto e assistente social da Emater, Elaine Cadore, que explica que a Administração cede o espaço e as máquinas para a produção das peças e a Emater entra com a parte de mão de obra e coordenação do trabalho. “É um projeto que está dando certo por ser desenvolvido com parcerias. Os tecidos e linhas são doados por empresas. As roupas, por exemplo, chegam peças e tecidos com pequenas falhas e a gente, em cima disso, produz as blusas, calças e até toucas”, disse ela.

O grupo se dedica à costura e outras ações sociais desde 2016. “Infelizmente, no período forte da pandemia, a gente não pode se reunir. Mas estamos de volta e todas dedicadas para deixar o inverno das pessoas em vulnerabildade social um pouco mais quentinho”, diz a coordenadora.

A projeção do grupo de voluntárias é produzir mais de mil peças de roupas. “Normalmente, fazemos isso. Depois de tudo feito, as peças são entregues às comunidades, seja do Centro ou bairros mais afastados. Vamos até as pessoas que mais precisam”.

Novo secretário de Assistência Social, Alexandre dos Santos (direita) com as voluntárias

Mais que roupas, elas distribuem amor e atenção

A moradora de Parobé, Marisa Silva, atua como voluntária há cerca de 10 anos. “É sempre muito bom fazer algo para doar. Além de ajudar quem precisa, a gente também se sente bem. Muitas vezes, as pessoas se aposentam, e ficam doentes por ficarem só em casa; prefiro estar em atividade, contribuindo”, disse ela, enfatizando que não há dinheiro que pague poder contribuir com quem mais precisa de ajuda. “Quando a gente vai numa casa e escuta a criança pedindo uma touca, isso nos emociona. Poder ajudar uma criança pedindo roupa, não tem preço. Sou muito feliz sendo voluntária”, disse ela.

A coordenadora do projeto explica que o grupo leva mais que roupas; ele distribui amor e atenção. “Não chegamos no endereço e apenas entregamos as doações. A gente conversa com as famílias, escuta elas”.

Segundo o prefeito Diego Picucha (PDT), é gratificante ver o trabalho das voluntárias, que doam seu tempo e trabalho em prol do próximo. “As voluntárias dão um exemplo de amor e carinho, pensando no bem de quem mais precisa e ainda praticando a sustentabilidade”, destaca.