Videomonitoramento integrado mostra resultados positivos para segurança de Rolante

Polícia Civil, BM e Bombeiros contam com sala de monitoramento. Foto: Divulgação

Rolante – Em operação desde janeiro de 2019, o sistema de videomonitoramento tem trazido resultados positivos para os serviços de segurança e para a comunidade de Rolante. O projeto foi implantado através de um investimento de R$ 150 mil por parte da Prefeitura e tem se mantido através de parcerias com a iniciativa privada, sem gerar custos ao município. Atualmente são 20 câmeras em operação, em diferentes pontos.

O sistema interliga todos os órgãos que trabalham na gestão da segurança pública da cidade, com centrais de monitoramento no Corpo de Bombeiros Voluntários, nas sedes da Polícia Civil e da Brigada Militar. À frente da Polícia Civil de Rolante, a delegada Fernanda Aranha explica que as câmeras “sempre são muito utilizadas. Quando se sabe que tem o monitoramento, elas (câmeras) acabam sendo consultadas para a resolução de crimes.” A delegada ressalta ainda que os equipamentos auxiliam de forma intimidatória. “O videomonitoramento traz uma sensação de segurança para a comunidade. O criminoso vai procurar uma cidade que não tenha o sistema para praticar crimes, e isso estanca a criminalidade”, avalia.

Câmaras técnicas
Com a criação do programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL), em 2015, foram criadas diversas Câmaras Técnicas (CT), que discutem assuntos do município. Uma delas é a CT de Segurança, coordenada pelo atual presidente da Câmara de Vereadores, Diogo Henemann. “O programa DEL funciona através de um conselho, formado por sociedade civil, poder público e entidades privadas. Esse conselho se reúne uma vez por mês para definir as ações que são propostas pelas CT, que atualmente são nove”, explica Diogo.

Foi dentro desta metodologia de trabalho que surgiu a proposta do videomonitoramento. “O projeto se somou ao do Corpo de Bombeiros Voluntários e Defesa Civil, que buscavam uma maneira de monitorar as cheias”, detalha. Junto às câmeras foram adquiridos banco de dados, licença de operação, software de monitoramento e equipamentos de informática.

Ampliações para 2020
A perspectiva para este ano é ampliar o número de pontos monitorados de 20 para 25. O presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Maikon da Rosa, revela que há o interesse da comunidade em implantar mais câmeras. Outro ponto citado pelo representante do conselho é a instalação de placas pela cidade, alertando para o monitoramento contínuo. “O intuito é coibir a violência”, revela. Um dos próximos lugares a receber o equipamento é o local onde acontece o Rolantchê.

Sem custos
Após o investimento inicial para implantar o projeto, o município não teve mais custos. Isso porque a manutenção dos equipamentos, quando necessária, é paga com o fundo de reserva que é mantido pelo Consepro. “Temos apoio do comércio, que faz doações mensais ao conselho para manutenção”, explica Maikon. Atualmente são 12 empresas que contribuem com valores entre R$100,00 e R$300,00.

Resultado é mais segurança
O coordenador da Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Rolante, Leandro Gottschalk, ressalta que neste quase um ano de funcionamento os resultados têm sido positivos. “O videomonitoramento nos trouxe a possibilidade de acompanhar em tempo real toda a área da segurança pública. Isso também garante mais segurança para a Brigada Militar agir e evita nosso deslocamento em alguns casos, porque podemos acompanhar a situação pelas câmeras. Acredito que isso agregou muito. É mais segurança para a comunidade”, afirma Gottschalk.

A ampliação dos pontos monitorados deverá ser custeada pelos recursos repassados mensalmente ao Consepro. Conforme o coordenador do conselho, Maikon da Rosa, quando o fundo de reserva chega a um acúmulo, a entidade consegue adquirir novos equipamentos.