Vice-Prefeito de Taquara tentará barrar leilão de imóvel do Estado que ocorre nesta quarta

Taquara – O vice-prefeito, Hélio Cardoso Neto, anunciou nesta terça-feira (16), que busca via judicial e através do Ministério Público (MP) impedir a venda de um imóvel público do Estado. Situado nas esquinas ruas Júlio de Castilhos com a Marechal Floriano, no Centro do município, o imóvel é ofertado pelo preço inicial de R$ 913.000,00, mas o vice-prefeito tem a convicção que o imóvel possui valor de mercado superior ao anunciado, e em condições normais de venda, não sairia por menos de R$ 2 milhões.

Para o Repercussão Paranhana, dr. Hélio declarou que fez contato com o secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, pasta do Governo Estadual, na tentativa de sensibilizar Vivian para, através de um ofício, postergar ou até cancelar a realização do leilão, que ocorrerá através de um pregão eletrônico, com abertura às 10 horas, no Centro Administrativo. “De qualquer forma, vamos tentar na esfera judicial barrar o leilão”, reafirmou dr. Hélio.

Quais os projetos de Taquara para o local

Dr. Hélio buscará a suspensão do leilão via administrativa, mas caso não consiga desta forma, seguirá via judicial. “O leilão é administrativo e pode ser suspenso de ofício (através de Vivian), ou diante da notícia de avaliação muito abaixo do preço de mercado”, esclarece o vice-prefeito, que também é corretor de imóveis.

Uma das alternativas para dar uma melhor utilização para imóvel no entendimento do vice-prefeito, seria Estado e Prefeitura de Taquara, implantarem um projeto em parceria no endereço. “Esse projeto poderia beneficiar muitas pessoas. Além da Escola Taquarense de Jovens e Adultos-ESTAJA, poderíamos formular um EJA Diurno, e um Centro de Qualificação Profissional”, enumera as alternativas.

As características do imóvel

Atualmente, o prédio de 512,5 metros quadrados está ocupado por uma lancheria, e em caso de venda, os usufrutuários deverão deixar o imóvel.

Desde o início do ano, o governo realiza concorrências colocando à venda dezenas de imóveis localizados em Porto Alegre e interior. Todas as receitas com as alienações são destinadas ao Fundo Estadual de Gestão Patrimonial (Fegep) e são utilizadas na manutenção e melhorias dos demais bens públicos.

Dos mais de 8.800 imóveis do Estado, cerca de 25% estão sem utilização específica, inclusive fora do território gaúcho.

Foto: Lilian Moraes