Igrejinha – Nos últimos anos, Igrejinha consolidou o roteiro do turismo rural como uma opção de passeio para os apaixonados pelas belezas naturais da cidade. Conhecido como Caminhos do Rural Saudável, o projeto que nasceu para valorizar os agricultores e a natureza do município, é composto por aproximadamente 13 famílias, que comercializam os produtos cultivados em suas propriedades e apresentam a cultura alemã através de cada detalhe que compõe os atrativos do roteiro.
Com o momento vivido no país em função da pandemia, as famílias precisaram se reinventar para poder atender seus visitantes. Duas propriedades que já voltaram às atividades são o Mirante Restaurante, localizado na Rua Arthur Edinger, nº 4417, na linha Dreyer e o Morro do Xaxim, situado na Rua Carlos Dreyer, nº 5140 na Serra Grande.
Com uma atuação já consolidada dentro do roteiro, ambos os locais também possuem heranças da agricultura familiar, pois antes de oferecer os serviços dos empreendimentos, as famílias Edinger e Kraemer já trabalhavam cultivando alimentos em suas terras.
Aliado ao trabalho desenvolvido durante mais de 40 anos, essa tradição proporcionou o nascimento de vínculos que se revelaram essenciais no desenvolvimento de ambos, criando laços com um importante órgão de auxílio aos agricultores: a Emater/RS – ASCAR Igrejinha, que proporciona qualificações e acompanha o dia-a-dia do trabalhador rural.
Parceria é valorizada e famílias reconhecem ajuda recebida pela EMATER
Iara Engelke, filha de Valério Edinger, proprietário do Mirante Restaurante, fala sobre a importância do órgão no trabalho desenvolvido na propriedade. “É muito importante esse vínculo, porque as dúvidas que a gente tem esclarecemos com eles, ideias, projetos… Tivemos várias qualificações antes de abrir o restaurante. Muita coisa que a gente tirou ideias para aplicar aqui”, disse.
Já o senhor Paulo Kraemer, proprietário do Morro do Xaxim, conta como o vínculo com a EMATER foi fundamental para a abertura de visitação no morro. “Depois de muita insistência (risos) do pessoal da EMATER, a gente resolveu abrir”, relembra. Kraemer ainda fala sobre as qualificações oferecidas pelo órgão. “Ajudou muito. Sem a EMATER e sem o Telmo para dar um empurrão e as reuniões que nós tivemos, nós não era nada ainda.
