Taquara implementa o Programa Ninguém na Rua

Taquara –  Pessoas em situação de rua deixaram de ser uma questão somente das grandes metrópoles. Em Taquara, o programa Ninguém na Rua, visa amenizar essa situação dando o suporte necessário para estas pessoas. No mês de abril, o recém-empossado secretário de Desenvolvimento Social e Habitação, Maurício Souza, entendendo que essa é uma demanda importante para a Administração, reuniu equipes da secretaria, do Cras, Cres e Albergue Municipal para, em um primeiro momento, fazer um levantamento sobre estas pessoas que vivem nas ruas da cidade.

 

Através de abordagens de agentes municipais, são feitos cadastros com identidade e informações da origem destes moradores de rua. O objetivo é resgatar o vínculo deles com a sociedade, seja na busca por um emprego ou mesmo ajudando a voltar para o convívio das famílias. É um trabalho humanizado feito em parceria com a rede de proteção, que envolve a Polícia Civil, Ministério Público, Judiciário, Brigada Militar, Departamento de Trânsito e membros da comunidade.

 

 

Alguns perderam o contato com a família

Conforme dados atualizados até a última semana, desde abril foram identificadas 44 pessoas, 2 mulheres e 42 homens. Vinte destas pessoas, que viviam pelas ruas, principalmente do Centro, conseguiram voltar para as suas casas, através do contato feito com as famílias, muitas delas, de outras cidades. “Tem um caso de um rapaz que saiu de uma cidade lá do Paraná e conseguimos localizar a mãe dele e reestabelecer o contato dele com a família. Ele não quis voltar, nós não forçamos, só fazemos o contato. Ele está agora em Tubarão, SC, trabalhando lá, mas reestabeleceu o vínculo com a mãe, que não sabia do paradeiro dele”, relata o secretário Maurício.

Conforme dados atualizados até a última semana, desde abril foram identificadas 44 pessoas, 2 mulheres e 42 homens. Vinte destas pessoas, que viviam pelas ruas, principalmente do Centro, conseguiram voltar para as suas casas, através do contato feito com as famílias, muitas delas, de outras cidades. “Tem um caso de um rapaz que saiu de uma cidade lá do Paraná e conseguimos localizar a mãe dele e reestabelecer o contato dele com a família. Ele não quis voltar, nós não forçamos, só fazemos o contato. Ele está agora em Tubarão, SC, trabalhando lá, mas reestabeleceu o vínculo com a mãe, que não sabia do paradeiro dele”, relata o secretário Maurício.

 

O apoio da comunidade é fundamental

“Temos uma minuta para o projeto de lei que institui o programa Ninguém na Rua, a ideia é tornar uma política pública”, revela o secretário, que reitera a importância do apoio de toda a comunidade para o sucesso desse trabalho. “Muitas pessoas, na intenção de ajudar, acabam colaborando para a permanência dessas pessoas nas ruas (…) temos alguns que não aceitam participar e estamos monitorando à distância”. Alguns moradores de rua se recusam a cumprir normas, já que no albergue eles têm que tomar banho, há horários para a janta e para o café da manhã e no Caps as atividades também seguem cronogramas. Alguns entendem que nas ruas, não precisarão obedecer a nenhuma regra, e podem continuar com o consumo de álcool e drogas, por exemplo. Com o recebimento de doações, ainda nas ruas, eles cultivam esse falso sentimento de liberdade. Quem quiser ajudar estas pessoas deve orientar a aderirem ao programa da Prefeitura ou informar a secretaria para que faça o contato inicial.