O cenário econômico de Taquara é composto por empreendimentos de diversos segmentos. Alguns fazem parte do município desde os seus primórdios e sustentam belas histórias de comércios que contribuem até os dias de hoje para o desenvolvimento da cidade.
Livraria Salazar, Casa de Carnes Souza, Pirisa, Ferragem Oliveira, Confeitaria Tia Célia, Eletrônica Linden, Candemil Motos, Casa de Produtos Naturais Sol Nascente, escola de natação Aquários, Casa Fátima, Armarinhos Taquarense, Citral e Lavanderia Gaúcha são alguns dos estabelecimentos lembrados pela Administração em um rápido resgate dos mais antigos da cidade. Embora a lista seja mais extensa, o Grupo Repercussão selecionou dois para relembrar a história: Citral e Lavanderia Gaúcha.
A empresa de transportes tem a sua fundação datada de 1952, quando teve, em 19 de agosto, o seu cadastro efetuado na junta comercial do Rio Grande do Sul.
Atualmente, a Citral possui sua sede em Taquara e filiais nas cidades de Porto Alegre, Sapiranga, São Francisco de Paula e Canela.
A Lavanderia Gaúcha, por sua vez, foi fundada em 1948 por Acírio Ramos da Silva (foto no canto inferior direito da página). Segundo o texto Lavanderia Gaúcha, escrito por Eunice Medeiros no livro Raízes de Taquara — Volume II, o empreendimento iniciou suas atividades na cidade em uma “peça alugada na rua Tristão Monteiro, esquina com a rua Bento Gonçalves, ao lado do Armazém Dias (…), como era desconhecido na cidade precisava formar sua clientela, passou de casa em casa para apresentar e oferecer os serviços da lavanderia”, relembra Eunice.
LAVANDERIA GAÚCHA
A lavanderia continua em funcionamento e está situada na rua Rio Branco, nº 949. Em 1957 foi adquirida pelo senhor Acírio após “bastante trabalho e de ter conseguido a confiança de uma boa clientela, que difundia o seu trabalho”, pontua o texto sobre o estabelecimento publicado no Raízes de Taquara.
CITRAL TRANSPORTES
Conforme o texto Citral Transporte e Turismo S/A, no livro Raízes de Taquara – Volume II, a origem das linhas da empresa iniciou bem antes. “Por volta de 1928, nas imediações da estação férrea, em Taquara, já era possível ver, entre um grande número de cavalos (transporte individual da época) e muitas charretes (táxi e coletivo), o imponente ônibus, cujo modelo era conhecido como guarda-louça (…)”, cita o material, se referindo ao transporte da época.