SUCI: há 135 anos na história de Igrejinha e região

Foto: Lilian Moraes

São mais de 100 anos de uma trajetória que mantém viva a cultura alemã em Igrejinha. Embora tenha enfrentado algumas dificuldades durante o caminho, a Sociedade União de Cantores de Igrejinha (SUCI) faz parte do município.
Fundada em 7 de maio de 1887, a sociedade nasceu para valorizar a arte do canto. Através da SUCI, frequentadores se reuniam para entoar hinos e manifestar sua fé. Outro atrativo é a estrutura que existe para a prática do bolão — esporte de tradição na cidade e que se mantém até os dias de hoje —, além de jogar bocha e confraternizar em eventos sociais, como bailes de gala e kerbs.
Com o passar dos anos, a entidade se tornou uma referência no que diz respeito a estrutura para eventos e foi palco de inúmeros acontecimentos importantes para a cidade e região, recebendo por muito tempo a valorização que necessitava para se manter. Atualmente, a realidade é outra. Com um quadro composto por 50 sócios, a SUCI é mantida com os recursos de aluguéis de seus espaços.
No entanto, para reverter essa história e aproximar a população da sociedade, a diretoria — constituída em sua totalidade por voluntários — colocou em prática a ideia de promover um tour com turmas da rede de ensino igrejinhense (foto à direita) pelas dependências da SUCI.
E é através de uma visita guiada pelo ex-presidente Alexandre Matte que uma sementinha sobre o legado da sociedade é plantada com o intuito de cultivar as memórias dessa entidade histórica.
A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Educação da cidade e a primeira visita aconteceu em maio, com alunos da turma 131 da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Darcy Reinheimer.

Presidente revela planos para o futuro da sociedade

Diretoria traça objetivos e projeta ações

 Com olhar para o futuro e pensamento em preservar o passado, o atual presidente da sociedade, Lucas Kieling, fala sobre ações que estão nos planos da entidade. “Em relação à estrutura da sociedade, queremos fazer uma obra para acesso de cadeirantes, que nós vemos que é uma das principais obras que precisamos investir para tornar a SUCI mais acessível”, revelou. No que diz respeito a eventos, Kieling ressalta que o desejo é tornar a sociedade mais cultural. “É um dos objetivos dessa diretoria. Durante a pandemia, nós tivemos muitas ideias e só agora que vamos conseguir colocar em prática, mas trazer mais eventos, eventos diferenciados para atrair diversos públicos e cada vez mais pessoas conhecerem a SUCI”, salientou o presidente.