Rippel vai à Funasa para buscar solução para concluir a obra da ETE

Foto: Departamento de Engenharia/Prefeitura de Rolante

Rolante – A Fase I da obra de esgotamento sanitário, que compreende a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), redes e elevatória, que teve início no ano de 2013, com previsão de conclusão no prazo de dois anos (2015) e ainda não foi concluída, é motivo de preocupação para o prefeito de Rolante, Pedro Rippel.

Rippel, juntamente com advogados e engenheiros da Prefeitura de Rolante, participou de uma reunião na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Porto Alegre, na tarde da última terça-feira, 26, com a presença do superintendente estadual da Funasa, Charles Barragan, superintendente estadual substituto, Antonio Boszko, representantes da Corsan e da empresa Dobil (responsável pela execução da obra), para obter um panorama geral da situação, com o objetivo de retomar as atividades o mais rápido possível para concluí-la.

A obra, que originalmente previa um investimento de R$ 9.301.490,92, está paralisada desde o dia 17 de abril de 2020, em função da falta de repasse de recursos da Funasa e de complementações ao projeto. É importante ressaltar que, a cada ano que passa sem a conclusão da obra, poderá haver reajuste sobre o trabalho que ainda falta ser executado. Valor este que saem dos cofres públicos para pagar a empresa o que, atualmente, representa R$ 1.099.488,22.

Em novembro de 2020 o município foi notificado pela Funasa, em função de questões técnicas da ETE que precisam ser resolvidas.

Durante a reunião, ficou definido que o Departamento de Engenharia do município deve apresentar os estudos e possíveis adequações ao projeto para a Funasa até o fim de fevereiro e a Fundação, por sua vez, analisará a documentação até o fim de março para, a partir disso, definir um novo cronograma da obra.

“Estamos muito empenhados em resolver esse problema. Não podemos deixar tantos recursos investidos sem funcionalidade e muito menos devolver quase R$ 10 milhões. Isso é inviável para qualquer município. A reunião com a Funasa foi a primeira etapa para tentarmos resolver este grande problema da obra de saneamento. Ainda precisamos nos reunir com a Corsan para tratar especificamente do outro contrato (Fase II da obra de esgotamento sanitário), que compreende a construção de redes, ramais, emissários e elevatórias”, salienta Rippel.

“É importante esclarecer que originalmente a obra de esgotamento sanitário não contava com nenhuma contrapartida financeira do município. No entanto, no decorrer da obra nos deparamos com alguns erros, deficiências e atualizações do projeto original, que foi elaborado pela Corsan e repassado ao município, bem como com situações adversas durante a execução, que precisaram ser enfrentadas para dar continuidade e funcionalidade à obra. O momento é de união, foco e muito trabalho para concluir e entregar essa importantíssima obra para a comunidade, que trará melhorias significativas ao meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas”, explica o engenheiro do Departamento de Engenharia da Prefeitura, Sandro Silva.