Região – Um levantamento da RGE, realizado para a campanha de atenção e segurança no trânsito, mostra que ocorreram 5.988 colisões de veículos contra postes de energia elétrica da companhia em 2019, nas 381 cidades da área de concessão. O número representa aumento de 15,4% em relação a 2018, quando foram registradas 5.118 colisões. Segundo a companhia elétrica, esta é uma estatística alarmante visto que, na maioria das vezes, esse tipo de acidente resulta em graves lesões e mortes, além de ser um fator preocupante nas interrupções de energia elétrica, principalmente nos grandes centros urbanos. “Os acidentes contra postes constituem umas das principais causas de ocorrências na rede elétrica do grupo. Trabalhamos com ações de prevenção no trânsito, levando a nossa mensagem de segurança também aos nossos clientes”, afirma o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Vitor Lopes.
A RGE também informa que essas colisões, na maioria das vezes, resultam em interrupção no fornecimento de energia elétrica. “Cada uma delas gera tempo de serviço da companhia para substituição do poste, reconstrução da rede e restabelecimento da energia. Dependendo da gravidade do acidente, as equipes de campo precisam também aguardar a perícia policial para poder, então, iniciar o trabalho de manutenção”.
Campanha Guardião da Vida promove a segurança
Considerando o impacto do assunto para a população, seja na segurança do trânsito, seja na qualidade do fornecimento de energia, a RGE, por meio da campanha Guardião da Vida, incentiva a discussão sobre o tema, a fim de promover uma reflexão sobre as atitudes no trânsito que poderiam ser evitadas, reduzindo acidentes e salvando vidas.
Como parte do apoio ao movimento Maio Amarelo, a campanha Guardião da Vida promove ações que visam estimular a comunidade a adotar atitudes mais seguras como parte responsável pela vida de outras pessoas. Uma das ações é a realização de palestras em escolas, associações de bairro, sindicatos de classe e empresas.
Além do risco à segurança, os responsáveis pelos acidentes contra postes podem amargar prejuízos financeiros. Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este deve arcar com os danos causados ao patrimônio da concessionária. A substituição de um poste comum, ou seja, sem equipamentos especiais, custa em média R$ 4 mil. Já aqueles compostos por religadores ou banco reguladores de tensão, os valores podem chegar a R$ 100 mil reais. Tudo isso, sem contar os danos causados a terceiros que também podem ser adicionados à conta.