O trabalho por trás de uma restauração não é tarefa simples. Agora imagine iniciar um movimento deste em uma casa construída há mais de 150 anos?
É o que o pessoal da empresa Arquium, juntamente com a arquiteta Magda Brodbeck, o município de Igrejinha e todos os patrocinadores estão fazendo. Iniciada em julho de 2023, a etapa 1 da obra dá conta da parte estrutural e de cobertura da edificação, mantendo as características originais da casa.
Precisando trabalhar com alguns imprevistos oriundos da primeira fase, os profissionais começaram, paralelamente, os trabalhos para dar o pontapé inicial na etapa 2. “Nós aprovamos o projeto em 2023, na Lei Rouanet. Tanto pessoa jurídica quanto pessoa física podem fazer parte deste projeto patrocinando. Pessoa jurídica precisa ter lucro real, então conversando com o seu contador, entendendo um pouco mais sobre esse processo ou entrando em contato conosco, todas as dúvidas podem ser sanadas. A pessoa física também pode estar conosco, deduzindo do seu imposto de renda, passando esse valor para o projeto de restauro na etapa 2”, detalha a museóloga Daniela Schmitt.
Por cautela e em respeito aos processos que envolvem a restauração de uma edificação com mais de 100 anos, ainda não há uma previsão de conclusão da obra.
Mais detalhes
Todos os processos da obra (e os que devem surgir no decorrer), estão sendo compartilhados na conta oficial do Instagram da @steinhaus.igrejinha.
Por meio da rede social, dúvidas sobre como contribuir patrocinando o projeto também podem ser solucionadas. Ao final, todos que ajudaram vão ser homenageados através de um monumento.
Secretário comenta
O secretário de Turismo e Cultura de Igrejinha, Juliano Müller, lembra que o movimento para o restauro foi resgatado em 2015 e, de uma maneira mais eficiente e operacional, começou a ser colocada em prática.
O responsável pela pasta pontua ainda que, desde então, o município formalizou tanto a área quanto os processos necessários para que houvesse a restauração. “Além disso, o povo de Igrejinha entende e tem aqui como uma possibilidade de geração de desenvolvimento, emprego e renda, principalmente através do turismo, por questão patrimonial e cultural”, cita Müller.
“A Casa de Pedra, dentro do contexto histórico da imigração alemã, tem um valor inestimável não só para Igrejinha como para a região do Vale do Paranhana”, finaliza o secretário.