Igrejinha – Em breve não será mais preciso ir até a Biblioteca Pública para checar o acervo e garantir a reserva de um livro. Isso porque a Secretaria de Turismo e Cultura está preparando a aquisição de um sistema de catalogação e empréstimo dos exemplares, que poderão ser acessados através de aplicativo. O investimento é viabilizado por recursos repassados pela Câmara à Prefeitura em 2020.
“Digamos que alguém tenha um trabalho da faculdade e precise de um livro. A pessoa vai entrar no Pergamum (nome do sistema) de Igrejinha e vai ver que ele está disponível na biblioteca ou que foi retirado. Vai ser possível reservar o livro físico e ir buscar”, explica Juliano Muller, responsável pela secretaria. A intenção é de que haja um trabalho em rede e que os títulos disponíveis nas bibliotecas das escolas municipais também integrem o sistema. “Com o tempo a gente espera chegar ao ponto de ter a disponibilização de livros digitais, mas isso é outra etapa. A primeira é o catálogo da Biblioteca Municipal”, pondera Juliano.
Na segunda-feira (29), foi protocolado na Câmara um projeto de lei do Executivo que propõe adequação orçamentária de R$ 20 mil para compra do sistema. O valor faz parte da devolução feita pela Mesa Diretora à Prefeitura em 2020, sob a presidência do vereador Carlinhos Michaelsen (PDT).
Devido às dificuldades impostas pela pandemia, o secretário diz que não se pode estabelecer prazos para que o novo serviço comece a operar.
Demanda de anos
Carlinhos diz que a atualização do sistema de funcionamento é uma demanda que começou a surgir entre 2017 e 2018. “Através de um acordo decidimos repassar o valor para essa aquisição. A demanda chegou até nós através de conversas com o pessoal da biblioteca”, cita o vereador. Carlinhos ressalta ainda que parte da verba será utilizada para reformar o banheiro da biblioteca, que atualmente não conta com acessibilidade de uso para cadeirantes.
Acessibilidade
Conforme o secretário Juliano, não haverá ampliação da estrutura, apenas readequação do espaço existente. “Os banheiros sempre foram improvisados porque o prédio é antigo e tinha outras funcionalidades. Temos condições de fazer um masculino, um feminino e um para cadeirantes otimizando o espaço, que está mal distribuído”, observa. Ainda não há o valor de custo da obra. Cadeirantes que precisem ir ao banheiro, hoje, acessam outro local, em outro prédio, e é justamente esse transtorno que se busca evitar.
