Representante do bairro Eldorado/Tito se manifesta sobre ruas de chão batido e recorrentes dificuldades

Preocupada em cumprir com o seu compromisso de representante da comunidade do bairro Eldorado/Tito, Carmelinda da Fontoura, na pessoa de presidente da associação, entrou em contato com o Jornal Repercussão Paranhana a fim de explanar a realidade do bairro, que há 30 anos, abriga centenas de moradores da cidade.
De acordo com a representante comunitária, o bairro tem recebido melhorias. Recentemente postes de concreto – que era um pedido antigo da população devido a recorrente falta de luz – foram colocados e amenizaram o problema, no entanto, outro assunto tem dado dor de cabeça para os moradores: a falta de infraestrutura do bairro.
Perto de completar três décadas de vida, a localidade sofre com a falta de saneamento básico em diversos pontos do bairro, pavimentação e também não há tratamento de água potável. “Temos um processo julgado em 2008, onde a Corsan deu 180 dias para o loteador regularizar a situação conforme solicitado pela empresa, para assim termos o tratamento de água, mas até hoje nada”, comenta Carmelinda.
Além disso, de acordo com Carmelinda, o acesso ao bairro também é um assunto que vem sendo discutido a anos. “Quando fizeram aquela estrada paralela era para ter sido de caráter emergencial, mas até hoje quando a gente vai atrás de respostas sobre, ninguém nos ajuda”, explica.

PREFEITURA TAMBÉM SE MANIFESTOU SOBRE O ASSUNTO

O Repercussão Paranhana entrou em contato com a prefeitura para solicitar um posicionamento do executivo em relação às reivindicações e ao contrário do explanado pela presidente da associação, o prefeito Tito Livio Jaeger Filho declarou: “A Administração Municipal está em constante manutenção das vias e, quando necessário, da rede de esgotos daquele bairro. Não recebemos nenhuma formalização de reclamação por parte dos moradores ou da sua associação. Há um bom tempo a municipalidade tenta estabelecer uma parceria com a comunidade para soluções conjuntas, mas infelizmente não tem obtido êxito, visto que as pessoas que dizem representar o bairro não dão seguimento nas tratativas. Queremos levar melhorias ao local com a participação de todos e estamos tentando viabilizar uma via alternativa que nos permita mobilizar os moradores”, ressaltou o chefe do executivo de Taquara.

Solicitação de calçamento também gerou desconfortos

Conforme Carmelinda, em uma das vezes que o calçamento foi solicitado, ela foi instruída pelo prefeito a coletar assinaturas de forma não oficial, para identificar quais moradores estariam dispostos a arcar com o valor referente à entrada de suas casas para assim, dar continuidade ao procedimento. Em contrapartida, ainda segundo a presidente, Tito declarou que essa pavimentação ainda não saiu do papel por que ela não quis. “No abaixo assinado fizemos, em nenhum momento solicitamos algum tipo específico de pedra, queríamos apenas que fosse feito”, declara.