Projeto social leva arte e comida para famílias carentes em Igrejinha

Parte dos alunos, professores e voluntários do projeto Fotos: Lilian Moraes

Foto: Lilian Moraes

A essência do voluntariado pode ser percebida em diversas frentes em Igrejinha e ainda que a Oktoberfest seja o maior exemplo na cidade, não é só em outubro que a vontade de ajudar se manifesta.
Exemplo disso é o projeto Resgatando Sonhos, realizado no loteamento Cohab com cerca de 40 crianças que aprendem e se divertem através de oficinas de hip hop, ballet, capoeira e grafite.
Contudo, engana-se quem pensa que o acolhimento se restringe as oficinas. Como uma forma de enfrentar a fome que acaba atingindo parte das famílias, o projeto de Mãos Dadas uniu forças ao Resgatando Sonhos e juntos distribuem, todas as segundas-feiras, marmitas para cerca de 20 famílias do loteamento, que podem contar com a refeição financiada em grande parte pelo casal de voluntários Camila e Thiago Lampert.
Luila Morais, líder do Resgatando Sonhos, conta como iniciou a produção. “Pelo trabalho que já desenvolvíamos aqui, a Camila e o Thiago nos procuraram e nos unimos para destinar para famílias que realmente necessitam. Hoje, além do que eles nos repassam, também contamos com doações para atender a todos”, explicou.
Além da marmita, os alunos recebem lanches que também são preparados pelo projeto.

Formas de contribuir

Ainda que ambos os projetos contem com as contribuições fundamentais dos voluntários, doações são recebidas com felicidade pelos seus organizadores, pois dessa forma eles conseguem atender ainda melhor a demanda que só aumenta.
Tanto para as oficinas quanto com relação aos alimentos, quem quiser contribuir pode fazer contato com a líder Luila, através do (51) 992270961. “Hoje nós nos mantemos com o aluguel da associação e com doações. Temos o controle de tudo, mas na oficina do grafite, por exemplo, temos um custo alto com tintas, então tudo o que recebemos é feito pensando em fazer alguma melhoria ou ação em benefício das crianças”, contou.
Outra forma de ajudar o projeto é através da doação de tampinhas, que podem ser deixadas na associação de moradores do bairro ao lado do unidade básica saúde Pedro Ivan Sparremberger, ou na própria UBS.
Dúvidas podem ser sanadas e mais informações também podem ser obtidas pelo número acima.

Quem faz acontecer

Luila Morais, líder do projeto. “Queríamos muito oferecer essa oportunidade. De inserir eles nesse contexto cultural que as oficinas proporcionam e também poder praticar um esporte. O próprio ballet era algo muito distante deles, aqui estamos conseguindo, devagar, inserir eles nesse mundo”.

Camila Melo Lampert, voluntária. “Existe uma consciência também por parte das famílias de nos informar quando elas não precisam mais, por ter uma fonte de renda que possibilita a elas comprar esse alimento. Assim como tem famílias que estão conosco desde o início”.