Projeto desenvolvido pelo PIM e Criança Feliz acolhe cerca de 60 gestantes em Parobé

Equipe que desenvolve o trabalho no Primeira Infância Melhor e Criança Feliz Fotos: Lilian Moraes/Divulgação

Fortalecer vínculos para criar laços. Este é um dos objetivos do projeto Gerando Vínculo e Criando Memórias, desenvolvido pelo setor do Primeira Infância Melhor (PIM) e Criança Feliz de Parobé.
Diante de um aumento expressivo no número de gestantes na cidade, o programa viu a necessidade de ampliar um atendimento que já acontecia no município através de visitas na casa das gestantes, estendendo este acolhimento para encontros em uma sala organizada especialmente para receber as mamães.“Hoje, ele está se consolidando na verdade, porque a gente sempre trabalhou com gestantes, mas era muito fora daqui. Hoje não. Temos esse espaço para o acolhimento delas e elas vem e se sentem muito bem recebidas”, conta Maria Cristina, coordenadora do PIM e Criança Feliz.
A equipe do setor é composta por sete profissionais e, de acordo com Maria, em breve será necessário um reforço. “Vamos expandir para 14, precisamos, para poder atender melhor as mamães”, pontua.
Além do acompanhamento da gravidez, as gestantes são convidadas a participar de um grupo de Whatsapp e podem manter um contato diário com as demais mamães, compartilhando o dia a dia, sanando dúvidas, trocando experiências e recebendo conteúdos da equipe de profissionais do PIM, que aproveita o grupo para debater assuntos pertinentes à gravidez.

Enfermeira detalha acompanhamento

Rede do bem formada

Mais do que o atendimento voltado para as necessidades da gestação, o projeto conta também com a parceria das secretarias de Assistência Social e Educação. “Nós formamos uma rede. A partir do momento que a mamãe passa a ser atendida por nós, ela entra no nosso radar e, desde então, passamos a acompanhar também o núcleo familiar dela, identificando eventuais necessidades como a falta de alimentos ou a alfabetização de algum integrante da família”, contextualiza Maria Cristina.

O que elas dizem sobre

Maria Cristina, coordenadora do PIM e Criança Feliz. “Mesmo que a pandemia passe, nós vamos manter esse espaço. Ele foi muito válido nesse momento, porque conseguimos atender todas as gestantes”.

Taigra Barboza da Costa, mãe assistida no projeto. “Elas me ajudam em tudo. As meninas são maravilhosas. Acho super importante esse acompanhamento, é sempre bom esse auxílio”.

Gemanir Polita, enfermeira responsável pela saúde da mulher. “É um momento mágico na vida da mulher, então essa memória, esse vínculo que se cria, é para a vida. Ele continua depois que nasce o bebê, inclusive”.