Programa Formar Igrejinha aguarda para poder dar início a cursos de qualificação

Estrutura montada para a realização do curso em uma sala ao lado da incubadora tecnológica, ParanhanaTEC Fotos: Lilian Moraes

As restrições da bandeira preta impostas pelo governo do Estado através do modelo de distanciamento controlado, também fizeram com que o Formar Igrejinha, programa de capacitação profissional desenvolvido no município, adiasse o início das aulas do mais novo curso anunciado pela administração.
Contudo, a estrutura que irá receber os alunos interessados na qualificação já está pronta, e de acordo com o secretário de Administração e Desenvolvimento Econômico, Joel Wilhelm, o município espera que em breve a primeira turma possa iniciar o curso.
Em parceria com a Crisdu Moda Íntima, serão formadas turmas de 8 pessoas, em um curso com duração de 30 horas. “Essa qualificação é para que realmente o aluno possa sair ao final dessa carga horária apto a trabalhar. É nesse sentido. É algo feito onde já existe uma parceria com as empresas de Igrejinha para que possam contratar as mesmas”, explica Wilhelm.
Conforme o secretário, em primeiro momento, as turmas foram montadas com pessoas que participaram da seleção da empresa, que aconteceu em setembro do ano passado. Para quem não conseguiu participar desta seletiva, em breve a administração irá anunciar como a população poderá se inscrever.
Além do curso voltado para a produção de lingeries, Joel também revela que está sendo trabalhada a viabilização de um curso com a empresa Império Sul Têxtil, única indústria têxtil no segmento hoteleiro e hospitalar e distribuidora de amenities no Estado.

Atender as demandas
Com relação aos cursos, Joel também explica que a ideia é identificar as demandas para ofertar as oportunidades onde as empresas necessitam mais mão de obra. ”Nós estamos mudando um pouco o formato do Formar Igrejinha aqui pelo desenvolvimento econômico no sentido de visitar as empresas, buscar a demanda de mão de obra que existe hoje e oferecer cursos de qualificação para quem tiver interesse especificamente para o que as indústrias estão precisando, porque aí a chance de elas serem empregadas vai ser quase de uma forma imediata”, explica Joel, que conta que o segmento da matrizaria também será explorado pelo programa. “Fizemos visitas em algumas empresas junto com o Eduardo que é o gerente do SENAI e estamos também aguardando uma proposta de curso de formação específica para o setor matrizeiro”, finaliza. Tanto para o curso em parceria com a Império Sul, quanto com as matrizarias, as matrículas ainda não foram abertas.

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