Taquara – Em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a prefeitura de Taquara inaugurou na última semana a primeira Escola Cívico-Militar (Ecim) do Vale do Paranhana. O educandário está em atividade desde o início do ano letivo de 2022 e conta com aproximadamente 200 alunos, do 6º ao 9º ano, funcionando em turno integral.
Conforme a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Carla Silveira, a parte pedagógica é toda desenvolvida pelo quadro de profissionais do município, cabendo aos militares o apoio na gestão do educandário. “Eles nos dão auxílio educacional, contribuindo no monitoramento, assessorando professores, fazendo um diálogo mais afetuoso com os alunos e contribuindo em projetos cívicos”, explica. Atualmente são quatro militares que auxiliam a Ecim, seguindo as diretrizes do Governo Federal.
A escola se diferencia das demais unidades públicas da rede de ensino do município em dois aspectos: possui turno integral, de oito horas por dia, e conta com a contribuição dos militares. No contraturno, os estudantes participam de outras aulas e oficinas, como canto e música.
Na cerimônia, a prefeita Sirlei Silveira recordou que em outubro de 2021 esteve no MEC para conhecer melhor o projeto. “Logo liguei para a secretária de Carla e solicitei que nos cadastrassem na iniciativa. Graças ao trabalho técnico realizado por nossa equipe, fomos contemplados em janeiro de 2022 com a permissão para implantarmos aqui uma Ecim”, lembrou.
Estrutura foi adquirida em 2021
A Ecim funciona no prédio da antiga escola Ricardinho Olm, na rua Coronel Flores, bairro Centro. A estrutura foi adquirida em dezembro de 2021 pela prefeitura, pelo valor de R$2,1 milhões. O imóvel possui três pavimentos, 11 salas, auditório, quadra e refeitório. Já o Programa de Escolas Cívico-Militares (Pecim), lançado em 2019, é oriundo do governo federal e tem como objetivo contribuir com a melhoria da educação básica do Brasil.
Critérios para escolha
Conforme a secretária Carla Silveira, foi realizada uma consulta pública para escolha dos alunos matriculados na instituição. O processo contou com o preenchimento de um formulário, com informações sobre a renda familiar e as despesas fixas da família. “Temos alguns critérios estabelecidos para escolha dos alunos. Alguns deles são vulnerabilidade social e questões de renda da família, tudo conforme as diretrizes do governo federal”, citou a secretária.