Presidente Joir da Silva amplia transparência na Câmara e projeta economia de recursos

 Riozinho – Quando entregar o mandato de presidente ao final de 2021, Joir da Silva, atual presidente da Câmara de Vereadores, estará com o sentimento de dever cumprido. Em seis meses no comando do Poder Legislativo, Joir acumula realizações e conquistas à frente da Câmara. “Quando assumimos, em janeiro, nosso grande desafio era ampliar a transparência para a comunidade. Entre as medidas que adotamos, foi implantar a transmissão das sessões pelo Facebook (a primeira sessão ao vivo ocorreu nesta segunda, dia 12) e criamos um canal digital, via Instagram, para a comunidade estar por dentro do que é votado e discutido na Câmara”, comenta o presidente.

Com um olhar aguçado nos aspectos de gestão – Joir é empresário do setor calçadista -, o presidente sabe da responsabilidade que é administrar e gerenciar um orçamento de R$ 800 mil no ano. “Temos que saber como usar o recurso, pois se não souber usar, o dinheiro vira pó e esse dinheiro é da comunidade, não é da Câmara, é do povo, por isso, trabalhamos com cautela”, pondera Joir.
Diferente de outras legislaturas, Joir valoriza o bom diálogo que existe entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. “Todos os projetos foram aprovados, ou seja, existe uma boa relação entre nós”, cita Joir.

Diárias e redução de impressões

Outro aspecto muito valorizado por Joir é a unanimidade entre os vereadores da necessidade de poupar os escassos recursos públicos. “Com a sensibilidade dos demais vereadores é importante destacar que praticamente não tiramos diárias nesses seis meses de gestão”, contextualiza o presidente.

É desejo da presidência ainda reduzir a dependência de impressões e cópias de documentos. “Queremos reduzir ao máximo a impressão de cópias de documentos. Estamos estudando a compra de notebooks para todos os vereadores. Através de um link, será possível acessar os projetos de forma rápida”, exemplifica o presidente da Câmara.

“Se não souber usar, o dinheiro vira pó”

Entrevista | Joir da Silva, presidente da Câmara de Vereadores de Riozinho

 Jornal Repercussão – De que forma o senhor tem procurado manter os custos da Câmara sob controle na sua presidência?
 Joir da Silva – Sempre procuro enxugar ao máximo em todas as ações que envolvam custos. Por exemplo, o contrato com a empresa que será a responsável pela transmissão das sessões, acertamos que ele disponibilizará todos os equipamentos, o que representa uma economia para a Câmara. Não precisaremos investir na compra de eletrônicos e a manutenção será toda por conta da empresa. Avaliamos aparelhagens e isso custa muito dinheiro. Assim, optamos por fazer o mais simples, entregando à comunidade uma transmissão com um bom som e uma boa imagem. Também estamos trabalhando forte na questão de eliminar o papel. Na sessão anterior, eu comentei com o pessoal de comprarmos notebook para a Câmara e para todos os vereadores estarem mais atualizados, e repassarmos um link para todos os nossos projetos. Está na hora de informatizar os nossos trabalhos. Ficamos felizes em conseguir fazer um bom trabalho nesses seis meses, com muita transparência e com contenção de gastos. Há economia de recursos ainda na telefonia. Não concedemos celulares funcionais aos vereadores. Na parte de pessoal, temos uma funcionária de carreira, uma auxiliar de limpeza e a nossa advogada.

 

 Jornal Repercussão – Existe uma previsão de quanto será possível economizar até o fim de dezembro?
 Joir da Silva – Existe um diálogo aberto com o prefeito para a utilização das sobras do duodécimo da Câmara de Vereadores de Riozinho. Nossa estimativa é que fique entre R$ 400 a 500 mil em 2021. Não queremos apenas fazer como em anos anteriores, que simplesmente era devolvido e não se sabia no que era usado. E, queremos deixar algo marcado, não só o Joir como presidente, mas, todos os vereadores que estão. Importante ressaltar, ainda, a conquista que obtivemos conjuntamente com o prefeito Marquinhos e o vice Guilherme que foi o início da operação dos Bombeiros Voluntários. Agora, para o futuro, o sonho é construir uma sede própria para eles.

 

 Jornal Repercussão – Vereadores que integram Câmaras que não possuem sede própria possuem o desejo de construir sedes para o Poder Legislativo. Em Riozinho, isso também é cogitado?
 Jornal Repercussão – Antes de assumir eu era a favor. Mas, com a pandemia, eu vi que não era viável investirmos nisso, agora, porque não sabemos se teremos que destinar algum recurso para a saúde. Primeiro precisamos olhar para a comunidade, e depois, observarmos o que é possível fazer de melhoria.

 

 Jornal Repercussão – Existe uma mobilização grandiosa de diversas lideranças no tema das concessões das rodovias (239, 115 e 020). Qual o seu entendimento no tema?
 Joir da Silva – Como vereador e como cidadão, sou contra essa troca do pedágio de Campo Bom para Parobé e somos contra esses dois pedágios na RS-020. Somos a favor de incluir o asfaltamento do trecho de chão batido da RS-239 no plano de concessões estadual. Essa rota da RS-239 a Maquiné, é uma rota turística que proporcionará muito desenvolvimento para Riozinho e para Maquiné, e vai desafogar a Freeway. A duplicação da RS-474, se for duplicada, envolverá desapropriação, muito aterro, 3-4 pontes, que elevarão o custo dessa obra. E se tu deixares o pedágio em Campo Bom e direcionar o dinheiro para a nossa rota de Riozinho, que não tem desapropriação, não tem ponte, o custo será bem menor.