Presidente da 33ª edição fala sobre expectativas, decisões e novidades

Presidente da Amifest, Tiago Petry. Foto: Matheus de Oliveira

Igrejinha – A cada edição, a Oktoberfest de Igrejinha é dirigida por diferentes presidentes. O sistema estabelecido pela Associação de Amigos da Oktoberfest de Igrejinha (Amifest) para definir quem serão os responsáveis a cada edição prevê que o vice-presidente de cada ano seja o presidente no ano seguinte. A ideia é fazer com que os dirigentes da maior festa comunitária do Brasil já tenham experiência ao assumir o cargo, podendo realizar um trabalho qualificado em prol da comunidade.

À frente da 33ª edição, Tiago Petry relembra que a atual presidência aguarda há 3 anos a realização do evento. “A gente trabalhou muito quando decidiu não fazer a festa lá atrás. Uma coisa a gente sabia: que ela ia voltar, mas não sabíamos quando nem como. Quando fizemos a escolha das soberanas ainda se usavam máscaras. Assim as coisas foram evoluindo. A gente bateu muita perna, divulgou muito. Temos uma diretoria que abraçou e pegou junto, e a perspectiva é das melhores. Temos também o trabalho do nosso trio de soberanas, que é um trio formidável, que pegou junto e que tem a cara da festa. Permanecemos juntos e firmes tanto tempo por gostar muito da festa e querer que ela aconteça. Abrimos mão das nossas atividades pessoais e muitas vezes profissionais para poder fazer essa festa”, destaca o presidente.

Confira abaixo a entrevista exclusiva feita pelo Jornal Repercussão.

Aquece oktober é uma das novidades. O que motivou essa programação?
Nós tínhamos no sábado até então outra atração, que virou o Agita Oktober. Já vimos nas duas últimas edições que o sábado deu um ‘up’. No sábado não tem show porque vimos que é um público que procura mais por baile, mas daí começamos a perder pessoas. Então a gente precisou se reinventar e surgiu a ideia do Super Sábado, do chopp em dobro. Além de tudo isso, vamos ter o Aquece. Começamos a encorpar o sábado para trazer o público que perdemos de volta para a festa. Cultura, tradição e bandinhas continuamos tendo. A gente não tirou nada do que tinha para colocar isso. Quem quiser vir para ver um Brilha Som, um Chopão, Os Montanari, vão encontrar tudo igual.

Quais as outras novidades da edição?
Vamos ter uma noite cultural na quarta-feira. Vai ter apresentação com CTG, com grupo de danças alemãs, uma escola de dança e patinação no final. É com entrada franca. Na quarta o parque encerrava às 17 horas, mas então vamos estender a programação até 23 horas. A própria cervejaria é diferente, Amstel, que é uma atração ter um chopp diferenciado. Este ano aprimoramos o chopp em dobro também, que vai ter todos os dias em determinados horários.

Na questão da segurança, a Amifest se preocupa em atender quais quesitos?
A gente quer um grande público, mas não superlotado. Já vimos em outros shows isso acontecer e o parque fica inoperante, porque a pessoa não consegue ir ao banheiro, não consegue comer, não consegue beber. Temos uma comissão que está definindo o número máximo de pessoas, que acredito ser em torno de 35 mil, e chegando nisso a gente fecha os portões. Temos segurança privada contratada, parceria com a Brigada Militar, Polícia Rodoviária, Bombeiros. Nos preocupamos porque é uma festa que aglomera muitas pessoas.