Prefeitura de Rolante trabalha para resolver imbróglio de obra da Estação de Tratamento

Estrutura física da ETE está 85% concluída Foto: Lilian Moraes

Iniciada em 2013, a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), de Rolante, se tornou um desafio para a administração atual da cidade. Isso porque, de acordo com a Prefeitura, desde o ano passado, a execução da obra encontra-se paralisada em decorrência da suspensão do contrato com a empresa executora.
Atualmente, os trabalhos da Prefeitura estão voltados para a identificação e solução dos problemas através de uma comissão de averiguação formada por engenheiros, advogados e contabilistas para assim, dar continuidade na obra. No entanto, de acordo com o informado pelo procurador jurídico da Prefeitura, Arthur Klein, a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) identificou “alguns apontamentos de situação irregular”, o que acabou acarretando na paralisação do repasse.
Com relação ao andamento da obra, a Prefeitura esclareceu que a fase I, que contempla redes, ramais, elevatória final e ETE, está 71% concluída. Já a fase II, que dá conta da execução de rede coletora, elevatórias e emissários das bacias AR01, AR02 e AR03, encontra-se 45% concluída.

Trabalho intenso

O prefeito Pedro Rippel enfatiza que a Prefeitura possui uma equipe formada por engenheiros e jurídico, que está acompanhando de perto a situação e trabalhando para que a obra possa recomeçar. “Precisamos entender em que situação realmente a obra se encontra para poder tomar as medidas necessárias e assim, futuramente, dar condições de ela fazer o papel para o que ela está sendo construída”, esclarece. “Para que possa tratar os dejetos, que possa tirar estes dejetos dos rios e, futuramente, com esse funcionamento da ETE e também das redes coletoras, vai ter condições de poder tratar nosso esgoto e ter rios mais limpos. Então, a gente vai ter uma qualidade de vida melhor, com nossos rios menos poluídos e tudo funcionando”, finaliza o chefe do Executivo.

Valores aplicados nas fases:

Fase I da obra de esgotamento sanitário:
Valor inicial da obra: R$ 9.301.490,92
Valor atual da obra: R$ 10.535.028,62

Fase II da obra de esgotamento sanitário:
Valor inicial da obra: R$ 12.232.391,23
Valor atual da obra: R$ 12.223.092,34