Prefeito Picucha cobra troca imediata de toda direção técnica do hospital de Parobé

Reunião com urgência ocorreu na manhã desta quinta (Foto: PMP)

Parobé – Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (24), com o diretor do Hospital São Francisco de Assis, João Schmitt, o prefeito Diego Picucha, junto com a secretária de Saúde, Ana Elisa de Lima, e do responsável técnico da Secretaria de Saúde, Newton da Rosa, exigiu a troca imediata do responsável técnico e de toda direção técnica da casa de saúde.

A reunião de urgência ocorreu em razão da morte da paciente Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos, que morreu na quarta-feira (23). Conforme relatado por familiares, durante o parto dela, ocorrido no dia 12 de junho, no hospital de Parobé, foi esquecida uma gaze dentro do seu corpo.

“Mesmo o hospital sendo de responsabilidade da gestora e não do Município, na posição de prefeito tenho a obrigação e a responsabilidade de cobrar todas as instituições do município, ainda mais no que se refere a saúde. Visto o recente óbito de uma mãe, somado a diversos fatos que tem ocorrido no hospital, cobramos e impomos a troca da responsabilização técnica do nosso hospital, que será feita imediatamente. Não podemos admitir que um trabalho de excelência feito pelo hospital e por uma equipe comprometida, reconhecido em várias áreas, seja manchado por alguns tristes fatos isolados, que além disso acarretam em perdas de vidas”, define Picucha.

Um vídeo também será divulgado em seguida nas redes sociais da prefeitura.

POLÍCIA CIVIL INSTAURA INQUÉRITO PARA INVESTIGAR A MORTE

O delegado Francisco Leitão, que responde pela Delegacia de Polícia de Parobé, já instaurou inquérito para apurar as circunstâncias e causas da morte da paciente. A família de Mariane registrou o óbito, com a denúncia do esquecimento da gaze, na delegacia de Novo Hamburgo. A ocorrência já está nas mãos do delegado. “Foi instaurado inquérito policial e será realizada a oitiva das partes envolvidas para verificar a procedência das informações e analisar se houve ilícito penal na conduta dos profissionais responsáveis”, disse o delegado.