Prefeito interino de Três Coroas, Eraldo Araújo destaca conquistas e fala sobre ações realizadas

Eraldo assumiu a Prefeitura no fim do mês de maio Foto: Simone Chalub/PMT

Três Coroas – À frente da administração da Prefeitura de Três Coroas por um período de 20 dias, Eraldo Araújo, vice-prefeito da cidade, assumiu o executivo empenhado em dar sequência no trabalho do correligionário Orlando Teixeira (PSD), com o qual divide um mandato de conquistas pontuais, estabilidade financeira e equilíbrio em momentos de crise no país. “Pegamos a cidade com quase R$ 3 milhões em dívida. Hoje a Prefeitura não deve nada”, destaca o prefeito interino. Araújo permanece no cargo até 19 de junho, quando Orlando retorna de recesso. Confira a entrevista.

“É nossa obrigação fiscalizar o que acontece”

Entrevista com Eraldo Araújo, prefeito interino de Três Coroas

Grupo Repercussão – Vimos que o senhor acompanhou obras no interior da cidade com o secretário Gustavo Guedes? Do que se tratam essas intervenções?
Eraldo Araújo – Na verdade, como o prefeito sempre fez isso e eu entrei para substituir ele nesses 20 dias, estou fazendo a mesma coisa: acompanhando os secretários nas obras que eles estão executando. Para não deixar eles desamparados. As obras são um dos pontos mais importantes, onde a gente é muito solicitado e aí a gente tem que acompanhar de perto para ver o que os nossos funcionários estão fazendo. Essas obras são melhorias nas estradas do interior, nos bairros e no centro da cidade. É algo que a gente tem feito sempre e é a nossa obrigação de fazer.

Grupo Repercussão – Como está o andamento do ginásio Águas Brancas? Já há uma previsão de entrega?
Eraldo Araújo – Ela está 80% pronta. Nos próximos meses aí. Em um período bem curto de tempo ela vai estar pronta. Temos recurso. Está tudo encaminhado, é só concluir. O ginásio vai ser usado pela escola e a comunidade do bairro também poderá usar, assim como acontece nos outros. Além do bairro Águas Brancas, Vila Schell e toda a comunidade daquela região ali poderá usar a estrutura.

Grupo Repercussão – Contextualiza para nós sobre o trabalho realizado no rio Paranhana? Como a Prefeitura identificou a necessidade de fazer esse desassoreamento?
Eraldo Araújo – Isso foi através da secretaria da Agricultura e de Obras, eles fizeram uma análise do rio juntamente com geólogo e do pessoal do meio ambiente e pediram uma autorização para fazer a dragagem dessas ilhas, ainda tem mais uns três/quatro pontos ainda para fazer, porque daí tem que solicitar autorização para a secretaria do Estado para poder fazer isso. O que foi conseguido autorização já foi feito, mas tem mais locais para fazer ainda. Isso está sendo feito para que se por acaso começar a chuva a água do rio não transborde. Fazendo isso, tirando essas ilhas, tu deixa o leito do rio livre.

Grupo Repercussão – Destaca para nós quais foram as principais conquistas deste mandato.
Eraldo Araújo – Hoje uma das nossas maiores conquistas devido a todas as dificuldades que a administração teve foi colocar a casa em ordem. A gente pegou o município com quase 3 milhões de dívida, hoje a gente não deve nada. Então a gente conseguiu colocar a casa em ordem financeiramente e agora que vai começar a realização de algumas obras, com mais visibilidade. Isso é uma das maiores conquistas que a gente teve no momento, porque nesse período tivemos a greve dos caminheiros, agora essa pandemia… foi um desafio muito grande que o prefeito teve e conseguiu.

Grupo Repercussão – Como integrante da AMPARA, o que o senhor acredita que é preciso ser feito para promover o desenvolvimento da região do Vale do Paranhana?
Eraldo Araújo – Eu acho que precisa de união. Os municípios têm que ter mais união, na minha opinião. Dentro da AMPARA a gente se reúne para discutir alguns pontos, trocamos ideia, identificamos o que é bom e compartilhamos entre as cidades. Trabalhamos pensando na região como um todo, em prol do Vale do Paranhana. Sempre buscando o desenvolvimento do vale.

Grupo Repercussão – O que o senhor acredita que precisa ser feito para, neste momento, manter as empresas no município?
Eraldo Araújo – Este é um assunto bem complexo. Por exemplo assim, recursos do próprio município em auxílio por exemplo, aluguel, é difícil, tem que ter recurso federal. Mas o que realmente o que a cidade precisa é que as grandes metrópoles estejam liberadas em uma totalidade, para que as nossas indústrias consigam mandar os produtos para essas grandes cidades, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro, as grandes capitais do Brasil. Nós dependemos delas, no momento que liberar tudo lá, aqui nosso vale volta a normalidade. Os empregos começam a voltar de novo, começa a ser reaberto de novo, mas enquanto tiver fechado, a gente não tem onde encaminhar a matéria prima fabricada aqui.