Em um trabalho em conjunto entre o Legislativo e o Executivo parobeense, uma ideia de implantação de hortas comunitárias no município está sendo trabalhada e vem ganhando força.
Na Câmara dos Vereadores, um projeto de Lei foi apresentado recentemente com o intuito de utilizar terrenos sem uso e públicos para promover o cultivo de hortas e a criação de composteiras em vilas, bairros e distritos de Parobé.
De acordo com o vereador Maicon Diego Souza (PL), autor da proposta, a iniciativa irá viabilizar alimentos saudáveis e com custo baixo de produção. “Consequentemente, ajudará na conservação dos terrenos limpos”, ressalta o parlamentar.
Pelo Executivo, Sabrina Fetter, bióloga responsável pelo Núcleo de Educação Ambiental, comenta que a iniciativa está sendo discutida em Parobé desde 2019. “Em primeiro momento, a ideia é criar a horta comunitária e depois disso criar alguma relação com a comunidade na intenção de cultivar os chás e plantas medicinais, mas como a gente está em uma realidade de pandemia, não estamos aglomerando e, por consequência, não podemos fazer as reuniões”, explica.
União dos poderes
Rodrigues reflete sobre a importância desse trabalho em conjunto. “A gente tem buscado essa parceria com os vereadores e prefeito, fazendo essa comunicação para que isso flua de forma legal para que a gente possa realmente dar sustentabilidade ao nosso trabalho e nossos projetos”, destaca. “Isso é mais um projeto que devido a esse envolvimento da Câmara de Vereadores, ele te dá uma sustentabilidade e facilidade de trabalhar o projeto”, finaliza.
Ideia também visa incentivar o uso de fitoterápicos
- Rodrigues também exalta a importância da divulgação como forma de conscientização, no sentido de incentivar a população a consumir chás. “Antigamente se fazia mais o uso destas plantas. Não se usava tanto farmácia como acontece hoje”, pontua. “Isso é muito importante, tentar resgatar essa cultura novamente para as pessoas não ficarem tão dependentes de remédios químicos e entender também que existem os meios alternativos de tu cuidar da tua saúde sem precisar consumir remédios de laboratório”, conclui.
Atualmente, em Igrejinha existe um projeto semelhante, em que hortas são mantidas pela comunidade em espaços junto a unidades básicas de saúde (UBS’s) do município.
Envolvidos na iniciativa avaliam
João Rodrigues, diretor de Meio Ambiente. “Essa parceria com a Câmara vai ser muito importante, porque vai ajudar esse projeto a despontar. Será um ganho para a comunidade em todos os sentidos”.
Sabrina Fetter, bióloga responsável pelo Núcleo de Educação Ambiental. “Por não podermos fazer as reuniões, por enquanto está muito no papel, mas é uma ideia que está sendo amadurecida”.
Maicon Diego Souza, vereador (PL). “A idéia surgiu para estimular a comunidade a ter uma alimentação mais saudável, natural e livre de agrotóxicos, além de estimular as novas gerações a aprenderem sobre como preparar a terra”.