Parquímetros do estacionamento rotativo no Centro de Parobé somente no próximo ano

Fábio Radke
de Parobé

Está previsto somente para o próximo ano a inclusão de parquímetros como mais uma opção de sistema de cobrança do estacionamento rotativo na cidade de Parobé. Hoje, os motoristas precisam encontrar monitores para obtenção dos créditos, procurar alguma loja conveniada ou então por meio do site. A empresa responsável pela concessão afirma que pretende sim implementar a tecnologia, entretanto, não é a prioridade nesse momento. “São equipamentos caros que custam entre R$ 30 a 50 mil. E estão previstas em lei quatro formas de pagamento, a partir de discussão na Câmara de Vereadores se levantou a opção dessa tecnologia”, disse o gerente administrativo da empresa responsável, André Rupollo. De fato, o que está previsto ainda para esse ano, segundo o responsável pela empresa, é o uso de patinetes elétricos por parte dos monitores e também o aumento no número de lojas conveniadas no centro da cidade. A partir da discussão de projeto de lei no Legislativo, ajustes no contrato foram definidos e a partir disso, todo investimento em equipamentos por parte da empresa que será revertida como patrimônio.
Os vereadores aprovaram, por unanimidade, durante a sessão da Câmara de Vereadores do dia 3 de abril deste ano, a retirada de restrição abrindo possibilidade para instalação de parquímetros próximo à área azul. O vereador Dari da Silva (PROS), defendeu que muitas pessoas, em especial, de fora da cidade estão acostumadas com esse tipo de equipamento para geração do ticket de estacionamento na área azul. O principal entrave estava no texto da lei que regulamentava o serviço e que deixava em poder da Prefeitura os equipamentos, mesmo após o encerramento do contrato com a prestadora de serviço. Hoje, todo o patrimônio a ser investido no município fica com a empresa ao fim do contrato. O estacionamento rotativo está em vigor no município desde o ano de 2016.

Patinetes mais perto da realidade

Se por um lado a presença dos parquímetros ainda está distante, o uso de patinetes elétricos por parte dos monitores pode se tornar realidade ainda este ano. “Queremos otimizar a modalidade por meio desses equipamentos aumentando a cobertura. Ainda também precisa de uma autorização do Jurídico da Prefeitura para realizarmos as mudanças. Queremos aumentar o número de convênios com estabelecimentos de modo que os lojistas façam a venda e os monitores com uso dos patinetes aumentem a área de alcance da cobertura”, explicou o gerente administrativo do estacionamento rotativo de Parobé, André Rupollo. Segundo ele, o objetivo é alcançar em torno de 20 estabelecimentos comerciais. Ainda não está previsto o número de equipamentos e o valor do investimento.

Parquímetros são possibilidade somente no ano de 2020

De acordo com o secretário de Defesa Civil, Segurança, Cidadania e Mobilidade Urbana, tenente Carlos Freitas, o que foi posto para a empresa do estacionamento rotativo é que deveriam ser oferecidas a comunidade quatro opções de compra do ticket e recarga. “A partir disso surgiu a possibilidade de instala ção de parquímetros. Mas ainda não existe uma quantidade ou prazo para isso acontecer”, destacou.
O secretário concorda que a opção de parquímetros é interessante para os usuários, entretanto, não existe a possibilidade de ainda serem instalados esse ano. “Precisa ser o mais democrático possível, com parquímetros além de monitores”, avaliou.
Hoje, a empresa responsável pelo estacionamento rotativo pago conta com 14 monitores e fiscais presentes nas ruas, assim como aproximadamente 20 pontos de venda conveniados e a possibilidade do site a disposição.

Sobre o estacionamento rotativo

Foto principal: Eduarda Rocha