Parobeense corre contra o tempo para fazer cirurgia para a retirada de tumor no cérebro

Cinara completou 36 anos na última sexta-feira (28) e agora luta contra o tempo para conseguir fazer a cirurgia Foto: Divulgação

Uma dor de cabeça forte e a desconfiança de uma enxaqueca mudaram totalmente a vida da parobeense, Cinara Aparecida Matias Puntel, de 36 anos. Há cerca de dois meses e meio, a moradora de Parobé procurou ajuda médica para tratar de uma crise de dor. No entanto, um formigamento no lado direito da face e cabeça, aliado à fraqueza nos membros inferiores, acenderam um alerta.

Cinara foi submetida a exames e o diagnóstico confirmou a presença de um tumor cerebral denominado Schwannoma. “Está realizando uma forte compressão, causando dores fortes e crônicas”, explica.
Nesta quinta-feira (4), após uma consulta com um neurocirurgião oncológico na Santa Casa, em Porto Alegre, a técnica de enfermagem recebeu a notícia de que não há previsão para a realização da cirurgia para a retirada do tumor através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Por isso, sem tempo a perder, uma vakinha (informações abaixo) está ativa, na intenção de arrecadar fundos para realizar o procedimento de forma particular.

“Realizar a cirurgia logo significa qualidade de vida, pois tem dias que a medição oral não elimina por completo minhas dores e necessito ir ao hospital realizar medicação endovenosa, além de dar uma esperança maior de ficar bem e cuidar da minha filha Gabrieli, que tem 2 anos e 9 meses. Cada dia que passa fica mais difícil, pois o tumor evolui”, conta Cinara.

Como ajudar

Como uma alternativa na busca de recursos, foi criada uma vakinha on-line, que pode ser acessada CLICANDO AQUI. Na plataforma, o valor total estipulado é de R$ 81.500,00. Até a quarta-feira (03), a conta tinha R$ 720,00 doados.
Quem quiser ajudar com algum valor diferente do aceito pela plataforma, um Pix foi disponibilizado para qualquer contribuição espontânea: 01317360001 – Cinara Aparecida Matias Puntel.

O que envolve

Ainda que consiga a cirurgia pelo SUS, Cinara precisa comprar remédios, que atualmente custam R$ 700 mensais e ajudam nas dores, além de já pensar no pós-operatório. “Fisioterapias serão necessárias para ver se consigo recuperar a sensibilidade do rosto do lado direito”, conta a técnica de enfermagem.