Parobé registra cinco mortes por Covid em 24 horas; prefeito clama por cuidado da população

Leitos de UTI estão lotados em Parobé (Reprodução)

Parobé – O prefeito Diego Picucha, ao lado da secretária de Saúde, Ana Elisa Lima, e do diretor do hospital, João Schmitt, promoveu uma live na noite desta quinta-feira, dia 11, para mostrar à comunidade a situação da pandemia no município.

Segundo o prefeito, nas últimas 24 horas, foram registradas mais cinco mortes por complicações da Covid-19. “São os piores números da pandemia”, alerta o chefe do Executivo, clamando para que a população se cuide. O prefeito também informou que os 38 leitos de UTI do Hospital São Francisco de Assis estão ocupados. “Temos a maior capacidade da região e uma das maiores do Estado em proporção, mas estamos lotados. Para a comunidade ter uma ideia, chegou na ambulância no hospital, e tiveram que ficar na maca. Gente não importa se é autoridade, todos são tratados iguais, ninguém será passado na frente. Não adianta ter dinheiro, não tem leito e nem respirador para comprar. Se não se cuidar, vai morrer desse vírus. Desculpa falar assim, tão direto, mas essa é a realidade”.

Para tentar agilizar os atendimentos, a prefeitura abriu um segundo centro de atendimento covid, no bairro Integração, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e conta com dois médicos e demais profissionais. “Não vamos fechar os postos de saúde, mas remanejar equipes para atender no novo centro. Pedimos compreensão que o atendimento possa vir ser um pouco devagar”.

“A gente está pedindo socorro; a ajuda de todos”

Antes de encerrar a live, que contou com a participação de lideranças da cidade, voltou a clamar pelos cuidados. Picucha reiterou que é contra o fechamento do comércio. “O problema está na festa clandestina, em quem se aglomera. O problema não está no trabalho. O comerciante está pagando um preço que não é dele”, disparou ele, pedindo, novamente, a “conscientização e prevenção, cada um fazer a sua parte. Sair de casa só para trabalhar, quem ainda pode trabalhar! Não tem médico, não tem mais enfermeiro, não tem mais técnico para atender. Vamos começar a multar quem se aglomerar, e vai ser multa no CPF. Vou fazer um decreto pesado nesta sexta-feira”.